Getsemani

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“No Getsêmani foi que meu Jesus orou, se entregando ao Pai mais uma vez. Logo vieram pessoas para o levar para a maior das provações. Ele tanto amou tudo suportou. Ele carregou a nossa cruz” .

O texto acima é parte de uma música de Leonardo Gonçalves, chamada Getsêmani. Este é o nome de um lugar situado próximo ao Monte das Oliveiras, em Jerusalém (atual Israel), e neste lugar Jesus orou pouco antes ter início o processo de sua crucificação. Consta que, enquanto esteve a orar no local,  Jesus sentiu tamanha angústia que seu suor tornou-se gotas de sangue, que corriam até ao chão.

De acordo com as escrituras Jesus chegou no Getsemani com os discípulos e os orientou a se assentarem enquanto ele iria orar. Foram com ele Pedro e os dois filhos de Zebedeu, e logo neste início ele já estava triste e angustiado, chegando a dizer aos que estavam com ele “A minha alma está cheia de tristeza até a morte, ficai aqui, e velai comigo”.

E Jesus, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo “Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice, todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres”. Quando voltou para junto a seus discípulos, achou-os adormecidos, e questionou a Pedro, a respeito de nem uma hora estarem velando com ele. E ainda os disse para vigiar e orar, para que não entrem em tentação, porque na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca.

E, indo mais a frente uma segunda vez, orou, dizendo: “Pai meu, se este cálice não pode passar de mim sem eu o beber, faça-se a tua vontade”. E, voltando, achou-os outra vez adormecidos, porque os seus olhos estavam pesados. E, deixando-os de novo, foi orar pela terceira vez, dizendo as mesmas palavras. Então chegou junto dos seus discípulos, e disse a eles para dormirem e repousarem, pois era chegada a hora, em que o Filho do homem será entregue nas mãos dos pecadores.

Pouco depois, os disse para levantarem, e os convidou a partir, pois estava chegando o que o trai.  Enquanto ele ainda falava chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. E conforme o próprio Jesus já havia anunciado a eles, Judas, o traidor, chegava até ele e o beijava.

Lançaram mão de Jesus e o prenderam. Pedro puxou a espada e feriu a orelha de um soldado, servo do sumo sacerdote, cortando-lhe uma orelha. Neste momento Jesus lhe disse para guardar a espada, porque todos os que lançarem mão da espada, à espada morrerão. Além disso, tocou na orelha do soldado e a curou, e os assegurou que bastaria orar ao Pai para que Ele lhe desse mais de doze legiões de anjos. Não o fez porque era preciso fazer a vontade Dele, cumprir as escrituras. E dessa forma, Jesus “se entregou” com passividade.

Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

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