Levítico

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“Quando sarar a carne (da pessoa) em cuja pele houver uma úlcera, e no lugar da úlcera aparecer uma inchação branca ou mancha lustrosa, branca que tira a vermelho, mostrar-se-á ao sacerdote. O sacerdote a examinará”(Lv 13,18:20) 

O terceiro livro da Bíblia recebe esse nome porque contém a lei dos sacerdotes da Tribo de Levi –uma das doze tribos de Israel que foi designada para exercer a função sacerdotal no meio do seu povo. E assim como Gênesis e Êxodo, a autoria de Levítico é atribuída a Moisés, profeta que viveu por volta de1400 ACeteria conduzido o povo israelita para fora do Egito, sobre os desígnios do próprio Deus, a fim de libertar o povo da escravidão. Nos livros seguintes a expressão “Lei de Moisés” faz referência aos cinco primeiros livros da bíblia (o chamado “Pentateuco”) que, entre outras informações, trazem orientações de conduta ao povo de Deus, como por exemplo, os 10 mandamentos.

Os primeiros 7 capítulos do livro dizem respeito aos sacrifícios e ofertas agradáveis ao Senhor como expiação, como uma identificação do adorador. A rigidez das normas e condutas da adoração eram necessárias para condução do povo de Deus durante o tempo que estivera no deserto, na expectativa de entrarem na terra prometida. Inclusive, o “Dia da expiação” era celebrado anualmente pelo povo de Israel no 10º dia do 7º mês: “ Isso vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez dias do mês, afligireis a vossa alma e nenhuma obra fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós. Porque, naquele dia, se fará expiação por vós para purificarvos; e sereis purificados de todos os vossos pecados, perante o Senhor” (Lv 16,29:30).

Entre os 27 capítulos do livro, um episódio de destaque foi a morte dos sacerdotes Arão Nadabe e Abiú, queimados por um “fogo estranho” e ainda, por trata-se das leis sacerdotais, este livro ressalta algumas orientações acerca dos animais impuros, sobre costumes como a higiene da mulher após o parto, e até mesmo menciona a desaprovação de uniões incestuosas e abominávies como a homossexualidade e a bestialidade (relação sexual com animais): “Com homem não se deitarás, como se fosse mulher, é abominação”. Lv 18:22.

Além das orientações sobre a adoração, o livro traz incentivos a uma postura fraterna entre as pessoas, entre eles respeitar os mais velhos e acolher os estrangeiros “Honrarás a presença do anciâo”( Lv 19:32) e “Amá-lo-eis (os estrangeiros) como a vós mesmos” (Lv 19:34).

Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

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