Livro de Daniel

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“Só eu, Daniel, tive aquela visão; os homens que estavam comigo nada viram; não obstante, caiu sobre eles grande temor, e fugiram e se esconderam” (Dn 10:7)  

O livro de Daniel faz parte do Velho testamento, e sua autoria é atribuída a ele próprio “No primeiro ano de seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros, que o número de anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de setenta anos” (Dn 9:2).

O profeta escreveu as passagens entre 540 e 530 deveria estar no final de sua adolescência quando foi levado junto com seus amigos para a Babilônia, a fim de servir na corte de Nabucodonosor. Ocorreu que era contemporâneo de Ezequiel, e um pouco antes, em605 AC a cidade de Jerusalém havia sido tomada pelos babilônicos, e após o povo de Judá terem sido levados como prisioneiros, alguns jovens aparentemente mais fortes do povo foi escolhido para trabalhar no palácio.

Ao longo de doze capítulos, o livro de Daniel registra as ações, profecias e visões do profeta, que se recolhia em seu quarto e, diante de sua janela, dobrava os joelhos e orava e adorava o seu Deus três vezes ao dia.

Uma curiosidade deste livro foi que Nabucodonosor foi tomado por era arrogância, e o Senhor lhe tirou o entendimento, fazendo com que ele vivesse no campo como animais ao longo de sete anos “Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?” (Dn 4:34-35).

Diversas passagens são populares e marcantes para os cristãos, como por exemplo o livramento que o Senhor deu a Daniel, quando este foi jogado na cova de leões. Não havendo dano em Daniel, o rei constatou a grandiosidade do Deus de Daniel e permitiu que Ele fosse adorado. O detalhe nessa história foi que o rei estimava a Daniel e não queria condená-lo, o que houve foi uma conspiração por parte dos outros goverantes do rei que invejava a integridade de Daniel e conseguiram uma brecha nos estatutos do rei para condená-lo, criticando justamente a fé num Deus que não era o rei.  Além dessa, uma outra passagem mostra um quarto homem dentro da fornalha ardente, onde estavam condenados a morte os tres amigos de Daniel: Sadraque, Mezaque e Abede-Nego. Até os soldados do rei que jogaram os homens na fornalha haviam sido queimados com o vapor que saía de lá, pois o rei havia mandado aumentar a potência do forno em sete vezes.  O quarto homem era um anjo do Senhor, e os três amigos de Daniel foram honrados, sairam da fornalha sem dano algum.

Sobretudo os capítulos nove e dez mostram que Daniel era homem muito amado, farto em visões e sonhos, ungido do Senhor e com grande temor a Deus.

Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

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