Esqueleto humano

Graduada em Ciências Biológicas (UNISUAM, 2010)
Graduada em Zootecnia (FAGRAM, 2006)

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O esqueleto humano é o conjunto de peças ósseas (tecido conjuntivo, rico em cálcio e fibras colágenas), peças cartilaginosas, tendões e ligamentos. O esqueleto possui diversas funções, como: servir de ponto de apoio para a ação dos músculos esqueléticos, proteger os órgãos internos e participar da movimentação do corpo, ele também serve como reserva de cálcio e formação das células do sangue. O osso é uma estrutura viva, resistente e com a capacidade de se regenerar quando sofre uma fratura. Por ser o osso uma estrutura viva, ele é irrigado por vasos sanguíneos.

Ilustração de um esqueleto humano. Autor: Mikael Häggström / via Wikimedia Commons 

O tecido ósseo é formado de células e de uma matriz rica em colágeno e mineralizada por sais de cálcio. Tipos de células do tecido ósseo:

  • Osteoblastos (do grego osteon, osso, e blastos, “célula jovem”): são células que produzem a matriz óssea, colágeno. Também participam da calcificação da matriz, são células jovens;
  • Osteócito (do grego osteon, osso, e kyton, célula): são as células ósseas maduras;
  • Osteoclastos (do grego klastos, quebrar, destruir): têm a função de reabsorção óssea, destruindo as áreas lesadas ou envelhecidas do osso, facilitando a regeneração do tecido pelos osteoblastos.

Um adulto tem 206 ossos, enquanto o bebê nasce com cerca de 300 ossos. Isso acontece porque o bebê possui alguns ossos que vão se fundindo com o tempo, como os ossos da cabeça. A moleira é um espaço macio que une os ossos da cabeça do recém-nascido, que só vai ser totalmente fechada após os dois anos de idade. Ela é importante porque permite a movimentação destes ossos durante a passagem do bebê pelo canal do parto e o crescimento do cérebro.

O esqueleto humano pode dividir-se em duas partes principais:

  • Esqueleto Apendicular: Compreende os membros superiores e inferiores;
  • Esqueleto Axial: Compreende os ossos da cabeça e tronco.

Os ossos são classificados em:

  • ossos longos (ex.: fêmur);
  • ossos curtos (ex.: carpo);
  • ossos planos (ex.: frontal);
  • ossos alongados (ex.: costelas);
  • ossos pneumáticos (ex.: esfenoide);
  • ossos irregulares (ex.: vértebras);
  • ossos sesamoides (ex.: patela) e;
  • ossos suturais (ex.: ossos da cabeça).

Esqueleto humano. Ilustração: Potapov Alexander / Shutterstock.com

A articulação óssea é o contato de dois ossos. Existem articulações fixas, como as dos ossos do crânio; as articulações móveis existem de diversos tipos, como a articulação tipo “bola – e - soquete”, que possibilita o movimento giratório dos braços; articulação tipo dobradiça, que permite o movimento de flexão; articulação tipo pivô, plana, sela e condiloide. Entre os ossos que possuem articulações móveis, são encontradas cartilagens com líquidos viscosos, que lubrificam e evitam o desgaste dos ossos. E estes ossos estão ligados pelos ligamentos, que são constituídos por tecido conjuntivo fibroso, aderidos a camada de tecido conjuntivo fibroso dos ossos, o periósteo.

Dentro de alguns ossos pode ser encontrada a medula óssea vermelha, que produz as células do sangue, como as hemácias. E em outros ossos pode ser encontrada a medula óssea amarela, formada principalmente por células adiposas.

Os ossos param de crescer quando o individuo atinge entre 18 e 20 anos de idade e durante a fase fetal o esqueleto é cartilaginoso e aos poucos vai se calcificando e endurecendo. As cartilagens num adulto são encontradas onde se faz necessária a flexibilidade, como a parede da traqueia, articulações, orelha, dentre outros.

Referencias bibliográficas:

http://www.icb.usp.br/mol/7-5-organiz-dentrofora2.html

https://www.ufrgs.br/lacvet/restrito/pdf/osso_henn.pdf

http://www.ict.unesp.br/disciplina/anatomia/CAP-02_parcial-ROELF.pdf

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