Paleontologia

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A palavra paleontologia é de origem Grega, palaios = antigo, ontos = ser, logos = estudo. A paleontologia foi uma ciência criada em 1812 pelo francês George Cuvier, ele partiu do princípio de estudar, pesquisar e encontrar respostas a partir dos fósseis. Atualmente a paleontologia desenvolve um importante papel em pesquisas envolvendo combustíveis fósseis.

O estudo da paleontologia tem como base duas ciências naturais, a biologia e a geologia. Obviamente os métodos de estudos atuais estão extremamente mais evoluídos que no período de sua criação, cresceram junto da tecnologia. O início da paleontologia foi importantíssimo para a expansão das ideias científicas defensoras da Teoria da Evolução, os argumentos baseados na evolução foram se tornando cada vez mais interessantes. Cerca de 50 anos após o surgimento dessa ciência, Charles Darwin surpreendeu o mundo com a Teoria da Evolução.

A paleontologia ainda pode se dividir, especificando-se em 5 ciências distintas, são elas:

  • Paleozoologia – estudo de animais extintos.
  • Paleobotânica – Estudo de plantas extintas.
  • Paleobiogeografia – Estudo da distribuição dos organismos dentro de um espaço geográfico.
  • Paleocologia – Estudo de condições ambientais passadas.
  • Paleoetologia – Estudo do comportamento animal de espécies extintas sob condições remotas.

Formação dos fósseis

De forma simplificada, a formação dos fósseis acontece da seguinte maneira: um organismo morre, uma superfície estranha se deposita sobre ele, e enquanto ele sofre o processo de decomposição essa superfície estranha sofre diversos processos físicos e químicos que por final, tornam o organismo um fóssil.

Definição de fósseis

São restos-vestígios de organismos que tenham idade superior ou igual a 10 mil anos, e que de alguma maneira estejam preservados. Os fósseis não são apenas aqueles ossos de dinossauros com os quais já nos acostumamos por causa dos filmes, são também bactérias, plantas, pequenos animais, etc. Além do resultado físico e imediato que um fóssil irá apresentar, as técnicas de paleontologia são ligadas às técnicas de geologia, portanto as condições ambientais da época também podem ser estudadas, a possível história que determinado ambiente teve pode ser descoberta.

De forma resumida, os fósseis são os organismos que viveram no passado.

Observações:

  • Quando os fósseis apresentam características que os tornam fáceis de serem reconhecidos, eles são comumente chamados de fósseis guia.
  • São chamados de fósseis vivos organismos que possuem um ritmo evolutivo lento, e que dificilmente apresentaram mudanças significativas durante os milhões de anos: ginkgo biloba, por exemplo.

Técnicas de datação

As técnicas de datação estão divididas em duas, datação absoluta e datação relativa. Datação relativa é a técnica que permite avaliar a idade de formações geológicas em relação à outras formações próximas (se é mais antigo ou não, por exemplo), enquanto a datação absoluta é feita através de cálculos de vida de determinados elementos radioativos, permitindo então que a idade das formações geológicas sejam definidas em valores numéricos.

A principal técnica utilizada para realizar os processos de datação é a técnica carbono 14.

Conservação

Geralmente os fósseis são encontrados com as partes duras preservadas, os ossos, por exemplo, porém, existe a possibilidade de partes moles também serem fossilizadas, mas são casos raros. Condições ambientais extremas são necessárias para que esse processo ocorra, como o congelamento. A seguir os principais tipos de conservação.

  • Conservação total, por âmbar ou mumificação.
  • Conservação parcial.
  • Conservação com adição de material, incrustação, incarbonização, silicificações, etc.

Os fósseis não necessariamente estão conservados de forma física, quando nos deparamos com rastros, pegadas, sinais de vida, ovos, coprólitos (fezes fósseis) estamos lidando com icnofósseis, estes são considerados vestígios de fósseis.

Curiosidade

O fóssil ancestral humano mais antigo já encontrado possui cerca de 2,8 milhões de anos, e foi descoberto na Etiópia em 2013. O conhecimento sobre nossos ancestrais com mais de 2,3 milhões de anos é mínimo, principalmente pela falta de evidências.

Referências bibliográficas:

http://www.pucrs.br/mct/colecoes/paleontologia/

http://www.universoracionalista.org/desvendando-fosseis/

http://www.biomania.com.br/bio/?pg=artigo&cod=1620

https://noticias.terra.com.br/ciencia/pesquisa/descoberto-fossil-humano-mais-antigo-com-28-milhoes-de-anos,df4d5c7cf4aeb410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html

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