Valvulopatias Aórticas

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Este artigo foi útil?
Considere fazer uma contribuição:


Ouça este artigo:

Este tipo de valvulopatia é a segunda mais comum, vindo depois das patologias da válvula mitral. São observados dois tipos de valvulopatia aórtica, que podem estar relacionadas entre si:

  • No caso de estenose aórtica, a válvula aórtica fica impossibilitada de abrir-se de forma correta, o que leva a hipertrofia do ventrículo esquerdo para que este consiga expulsar, com mais força, o sangue em direção à aorta.
  • No caso de insuficiência aórtica, não há o fechamento correto da válvula, com consequente volta do sangue que é expulso para a aorta, sendo que esta passa a acumular-se no ventrículo esquerdo, com consequente dilação do mesmo.

As manifestações clínicas normalmente surgem gradativa e progressivamente. Inicialmente, são comuns as palpitações e a sensação de falta de ar, assim como uma determinada dificuldade para respirar nas situações de esforço físico. Quando esta afecção encontra-se em uma fase mais avançada, quando os mecanismos compensatórios (hipertrofia e/ou dilatação) do ventrículo esquerdo não são suficientes para expelir a quantidade de sangue remanescente na cavidade em questão, há um gradativo desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca. Nestas situações, as manifestações mais comuns são: o aparecimento da dificuldade respiratória, até mesmo em situações de repouso; congestionamento pulmonar; debilidade muscular; náuseas; perda de consciência e angina no peito.

Quando esta afecção encontra-se em estágio mais avançado, podem encontrar-se presentes complicações, como edema pulmonar agudo, arritmias e endocardite.

O tratamento visa aliviar os sintomas, frear a evolução da insuficiência cardíaca e prevenir a ocorrência de complicações. Isso é feito por meio de repouso, eliminação do sal da dieta e administração de fármacos diuréticos, digitálicos e antiarrítmicos. Nos quadros mais graves, recomenda-se a reparação da válvula que foi danificada ou sua substituição por uma prótese.

Fontes:
http://www.medipedia.pt/home/home.php?module=artigoEnc&id=120
http://www.manualmerck.net/?id=45
https://web.archive.org/web/20140823160320/http://www.imcc-cardio.com.br:80/site2010/suasaude.php?cntId=58

AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
Este artigo foi útil?
Considere fazer uma contribuição: