Celulite infecciosa

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Muitas mulheres são perseguidas pelo fantasma estético da celulite. Os “furinhos” na pele que tanto amedrontam as mulheres são, tecnicamente, chamados de lipodistrofia ginóide. Neste artigo, não tratamos de um problema de aparência, mas uma infecção bacteriana que atinge o tecido subcutâneo e pode ser letal.

A celulite infecciosa é uma doença grave que se instala no organismo através de uma porta qualquer que pode ser uma ferida, uma espinha, unha encravada etc. Bactérias, principalmente do tipo estafilococos e estreptococos, penetram o organismo do paciente e alojando-se aí passam a executar seu “trabalho infeccioso”.

As bactérias instaladas no indivíduo contaminado atingem o tecido subcutâneo e passam a lesioná-lo. Frequentemente, a celulite infecciosa causa lesões regionais, ou seja, tecidos próximos aos atingidos inicialmente também vão sofrendo infecção .

Os agentes causadores da celulite infecciosa mais comuns são Streptococcus pyogenes (grupos A, B, C e G) e Staphylococcus aureus.

Sintomas

  • Vermelhidão;
  • Febre;
  • Dor intensa na região afetada;
  • Inchaço da área infectada;
  • Pele com aspecto demasiadamente macio.
  • Em um tipo de celulite chamado erisipela, as bordas das regiões infectadas ficam elevadas.

Complicações

O maior risco de complicação da celulite infecciosa é a ocorrência de septicemia , que é uma processo inflamatório generalizado no organismo. Caso não haja uma intervenção correta e em tempo hábil à celulite infecciosa, a infecção pode alastrar-se, inicialmente por tecidos adjacentes aos primeiros afetados, em seguida a infecção atinge a corrente sanguínea e afeta tecidos em diversas regiões do corpo. Esse estágio é letal em vários casos.

Com o alastramento da infecção para regiões maiores, os linfonodos podem ser acometidos e assim tornam-se maiores em volume e dolorosos.

Regiões comumente afetadas pela celulite infecciosa

Pernas, pés e rosto são as regiões mais comumente atingidas pela celulite infecciosa. Em todos os casos, é considerada um doença grave, mas os casos nos quais a infecção encontra-se instalada no rosto são considerados mais graves . Esse regra de gravidade deve-se inclusive à frequência de casos de celulite infecciosa no rosto que evoluem causando meningites bacterianas.

Tratamento

Para combater a infecção, utiliza-se a administração de antibióticos. Diferentes tipos são administrados para os diferentes agentes causadores.
Para aquelas em que o agente bactéria do tipo estafilococos, geralmente utiliza-se dicloxacilina. Em casos mais graves também causados por estafilococos prescreve-se oxacilina ou nafcilina.

Para as infecções causadas por estreptococos, utiliza-se penicilina por via oral. Podendo ainda, em casos graves, ser administrada a penicilina por via endovenosa e acrescentada a clindamicina. Para pacientes alérgicos à penicilina, orienta-se o uso de clindamicina em casos graves e eritromicina em casos mais leves.

Há ainda uma preocupação em diminuir o desconforto causado pelos sintomas da infecção. Nesse intuito, eleva-se a região afetada e torna-a imóvel para reduzir o edema. Aplicam-se ainda curativos frios e úmidos.

Fontes:
http://mmspf.msdonline.com.br/pacientes/manual_merck/secao_17/cap_174.html
http://www.tuasaude.com/celulite-infecciosa/
http://emefdpi.blogspot.com.br/2011/03/celulite-infecciosa-inflamacao-no.html
http://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=2149

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Arquivado em: Doenças bacterianas
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