O papel do Banco Mundial na Educação

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O Banco Mundial é um grupo composto pela Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), Corporação Financeira Internacional (CFI), Agência Multilateral de Grantia de Investimentos (AMGI), Associação Internacional de Desenvolvimento (AID),  Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimento (CIADI) e Fundo Mundial para o Meio Ambiente (GEF).

O modelo de organização do Banco Mundial é concentrado e desigual, pois o poder de voto é proporcional aos recursos de cada país. Dessa forma, esses países tem autonomia para modificar regras e vetar propostas de países financeiramente mais pobres.

Essa intervenção é justificada pelo Banco Mudial como uma forma de ajudar os países periféricos a estruturar sua economia, estabelecendo um padrão de desenvolvimento neoliberal. A proposta do banco sugere mudanças profundas nas politicas e e nas instituiçoes, como é  o caso da abertura do mercado para o comércio exterior e da privatização da economia.

Os investimentos direcionados ao Brasil, de acordo com Segundo (2006) são em benefício de programas dirigidos à saúde, à educação e melhorias dos serviços públicos. Outro benefício é a inclusão social através de estimulos participativos, assim como o aumento da prudutividade e estabilidade econômica.

É nos anos 70, com a definição do neoliberalismo que a educação primária torna-se uma educação para todos, o que garantiria a sustentabilidade dos países devedores. Todavia, nos anos 80 essea concepção mudou, pois o conceito da globalização em que se acredita na igualdade entre os países passou a ser substituido pela concepção de equidade, que acreditava que apenas uma parte da não poderia se desenvolver.

Era levada em consideração o tempo em que o aluno passava na escola, pois quanto mais tempo, mais ele iria aprender. Daí a necessidade se aumentar o número de dias letivos por ano.

Baseado nesse novo conceito, passou-se a a admitir a desigualdade no desenvolvimento dos países. Visto que a equidade era constituida de uma ação individual, essa que não garantia a igualdade entre os homens. A partir, desse contexto a educação passou a ser vista como um mecanismo de alcançar metas.

A mudança mais significativa que ocorreu na área da educação foi a exclusividade do Ensino Fundamental, esse que passou a ser entendido como sendo obrigatório para a população, sendo financiado pelo poder público. Por sua vez, o Ensino Médio era ofertado, prioritariamento pelo setor privado. O mesmo acontecia no Ensino Superior, surigindo um sitema de bolsas de estudos destinadas a alunos que tivesse renda baixa.

O Banco Mundial percebia a educação como uma forma de compensar à  situação de pobreza que o país se encontrava ao passar pelos ajuste econômicos. Ele enfatiza a aducação como um mecanismo fundamental na aquisição de um novo padrão de acumulo do capital.

Referências Bibliográficas:
SEGUNDO, Maria das Dores Mendes. O Brasil Mundial no Comando da Educação dos Países Periféricos. In: RABELA, Jackeline e FELISMINO, Sandra Cordeiro. Trabalho, Educação e a Crítica Marxista. Fortaleza,. Impressa Universitária, 2006.

VIEIRA, Sofia Lerche; ALBUQUERQUE, Maria Gláucia Menezes. Política e planejamento educacional. 2.ed rev. amp. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001.

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