Geografia da Saúde

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Geografia da saúde é a denominação dada a uma especialização da geografia que procura englobar conceitos de manutenção de saúde comum e de geografia. Em outras palavras, é a matéria da geografia posta a serviço da análise da distribuição de agravos à saúde, do aprimoramento das técnicas de seu respectivo sistema, tornando-se útil no rastreamento, mapeamento e racionalização de determinadas doenças, estudando seus respectivos desenvolvimentos, bem como a caracterização das condições típicas de ocorrência de determinado mal, entre outros fatores que irão combinar as duas matérias.

Através do tempo tal ramificação da matéria apresentou maior ou menor interesse dependendo do aprimoramento de determinados conceitos e paradigmas teóricos a respeito da saúde, incrementados ora por meio do campo das ciências exatas e ora na área da pesquisa pela saúde, prestando atenção para conceitos relacionados à variabilidade das doenças de região para região e os conceitos norteadores das pesquisas científicas em dado momento da história.

Atualmente a área da geografia da saúde apresenta aspectos difusos e abrangentes, ganhando novamente um campo fértil para atuação, desenvolvimento de estudos e pesquisas aos profissionais dedicados à matéria, devido às novas questões impostas pela realidade globalizada, o intercâmbio cada vez mais frequente de elementos vivos entre diferentes áreas, o problema do ressurgimento de velhas-novas epidemias, como por exemplo, a febre-amarela, erradicada no Brasil início do século XX, e que experimentou um avassalador ressurgimento no final do mesmo século, entre outras questões igualmente desafiadoras.

Enfim, a matéria liga dois conceitos que esta reconhece como fundamentais no estudo da geografia da saúde, ou seja, a preservação do meio ambiente e a saúde, que é definida pelo Ministério da Saúde como o conjunto de  os fatores naturais que proporcionam o conhecimento e identificação de mudança nos fatores determinantes à manutenção da vida humana na Terra. Assim, faz-se necessária uma constante vigilância ambiental à saúde pois hoje é de consenso geral que a deterioração de fatores ambientais irão influenciar negativamente à qualidade desta. Exemplo disso são as doenças que se desenvolvem exclusivamente em clima temperado, outras em clima tropical, caso célebre da malária. Nos centros urbanos temos predominância de doenças infecciosas transmitidas entre os seres humanos, enquanto que no campo, predominam os agentes parasitários como vetores das doenças típicas daquele meio.

Desse modo, a Geografia da Saúde concentrará seus esforços na correção de condições ambientais deterioradas bem como no melhor conhecimento das especificidades de cada região, buscando extrair modelos de qualidade de vida, promovendo o mencionado conceito de saúde, bem como a prevenção de doenças.

Bibliografia:
http://www.ufpe.br/agencia/index.php?option=com_content&view=article&id=32600:a&catid=19&Itemid=72- Página da UFPE, Universidade Federal de Pernambuco. Edmar, Gilson. A geografia da saúde

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/geografar/article/viewFile/8440/5917 - Revista Eletrônica Geografar. Dutra, Denecir de Almeida. A geografia da saúde como uma escola geográfica

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