MEC assina acordo de parceria com instituição canadense para ensino de línguas

26/11/2015 - 16h20 - Por Karoline Figueiredo

O 1º Encontro Internacional do Programa Idiomas sem Fronteiras iniciou ontem, 25/11 e encerra hoje, 26/11, no auditório do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Brasília, com o tema "Internacionalização e Multilinguismo".

Ontem no evento, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assinou um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação (MEC) e a Languages Canada. Professores de idiomas de universidades do Brasil, Canadá e União Europeia presenciaram a parceria na qual será implementada ações do programa Idiomas sem Fronteiras (IsF), com o objetivo de aprimorar o ensino e aprendizagem da língua inglesa e francesa no Brasil, e também, a língua portuguesa no Canadá.

Mercadante ressaltou o avanço do programa Idiomas sem Fronteiras, desde que foi criado em 2012 até o momento atual. Antes as ações de ensino eram voltadas basicamente para o inglês, hoje já estão incluídos o alemão, espanhol, francês, italiano, japonês e mandarim.

O ministro falou sobre a importância da formação dos professores na Educação Básica. "É ali que nós temos 50 milhões de estudantes em salas de aula. Estamos chegando na universidade para fazer o idioma, mas devíamos ter feito a lição de casa antes disso, lá na Educação Básica. As universidades não podem olhar só para dentro, para os estudantes que estão lá. Nós temos que dar prioridade à formação desses professores".

Programas de Pós-Graduação também serão selecionados para que sejam concedidas bolsas de estudos de Mestrado e Doutorado nas áreas de Economia, Energia, Tecnologia e Segurança da Informação, Mudanças Climáticas e Efeito Estufa e, Recursos Hídricos e Poluição.

Progama Idioma sem Fronteiras (IsF)

Foi criado pelo MEC em 2012, por intermédio da Secretaria de Educação Superior (SESu) junto com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Objetivos:  Proporcionar oportunidades de acesso por meio do Programa Ciência sem Fronteiras  e de outros programas de mobilidade estudantil, em universidades de países onde a Educação Superior é conduzida através de línguas estrageiras; Incentivar e expandir o conhecimento de diferentes idiomas e criar novas oportunidades aos estudantes.

 

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