Aditivos Alimentares

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Segundo a legislação brasileira, Aditivos Alimentares são “substâncias intencionalmente adicionadas aos alimentos com o objetivo de conservar, intensificar ou modificar suas propriedades, desde que não prejudiquem seu valor nutritivo”.

O homem, há muito tempo, vem utilizando técnicas como a defumação, a secagem, a desidratação, a fermentação e a adição de açúcar em frutas (compotas) ou de sal em carnes para conservar por mais tempo os alimentos. As técnicas mais modernas, utilizadas pelas grandes indústrias, permitem que se altere o sabor do alimento, conserve-o por mais tempo e exporte-o para outros estados e países. Para isso, no entanto, precisa-se fazer uso de conservantes químicos, corantes, aromatizantes, entre outras substâncias, que reagem quimicamente com o alimento, conservando-o ou modificando-o, e que podem alterar a sua composição e o seu impacto junto ao corpo humano.

Por um lado, os aditivos tem sua utilidade, por outro, podem nos prejudicar.

Vejamos alguns exemplos na tabela abaixo:

ADITIVO PROBLEMA CAUSADO
Fosfolipídios Colesterol ruim e arteriosclerose
Aromatizantes Alergias, crescimento retardado e câncer
Sacarina Câncer
Nitritos e nitratos Câncer no estômago e esôfago
Acido benzóico, polissorbados e umectantes Alergias e disturbios gastrointestinais
Ácido fosfórico Cálculo na bexiga
Dioxido de enxofre Redução do nível de vitamina B 1 e mutações genéticas
Corantes Anemia, alergias e toxicidade sobre fetos, podendo nascer crianças com malformações
Ácido acético Cirrose hepática, descalcificação de ossos
Caramelo Convulsões quando preparado em desacordo

Apesar de essas substâncias serem liberadas, elas podem causar leves e graves danos ao corpo humano. Ainda existe o uso abusivo e indevido destes e de outros aditivos em alimentos, especialmente naqueles industrializados que chegam a ter até o seu valor nutricional alterado.

Alguns dos exemplos de alimentos que são alterados pelos aditivos são:

Leite – acontecem algumas fraudes como a adição de antiácidos (bicarbonato de sódio e soda cáustica) que impedem a identificação da fermentação, também a utilização de formol (usado para conservar defuntos), água oxigenada, cloro (usado como alvejante) e antibióticos usados para impedir a ação das bactérias.

Peixes – são conservados com o antibiótico tetraciclina.

Carnes – recebem nitratos e nitritos, que as deixam vermelhas, e seu sabor é alterado pela ação do glutamato monossódico (ajinomoto), que estimula o paladar. Os aditivos tinham antes o objetivo de eliminar a bactéria causadora do botulismo, mas acabaram por tornar-se substâncias cancerígenas.

Bebidas – o guaraná é o que contém menor teor de aditivos. Dispensa o ácido fosfórico, o óleo bromado e os corantes artificiais, usando apenas o caramelo. Já a cerveja recebe a vitamina C e o vinho e os sucos usam dióxido de enxofre como conservante.

Aditivos Acidentais

São, acidentalmente, colocados nos alimentos:

Resíduos de agrotóxicos utilizados no combate às pragas, de antibióticos utilizados no combate às doenças do gado e das aves, de detergentes utilizados na limpeza das máquinas processadoras de alimentos, óleos usados na lubrificação das mesmas, etc.

Fonte:
http://kshimizu.sites.uol.com.br/ (acessado em 09/02/2010)

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Arquivado em: Nutrição, Saúde
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