Sistemas de pastejo para bovinos

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Os sistemas de pastejo constituem a forma mais clássica do produtor controlar a alimentação dos seu animais. Existem dois sistemas de pastejo, a saber:

- Sistema de pastejo contínuo: Esse tipo de sistema é o mais comumente usado, devido ao seu menor custo com instalações (cercas, cochos e águadas).

Algumas características:

- Os animais permanecem o ano todo na pastagem;
- É necessária a utilização de uma pastagem de ciclo perene;
- Recomenda-se usar diferentes categorias (bezerro, vaca magra, boi magro...) ajustadas de acordo com a capacidade de produção da forragem (categorias mais leves em área de menor produção ou o ajuste de maior lotação para as categorias mais leves);
- Distribuir inteligentemente àguadas, cochos e sombreamento;
- Fazer uso de suplementação (mineral durante todo o ano e protéico na época da seca.

As principais desvantagens são:
- Há uma maior seleção dos animais (preferem alimentar das folhas do que os colmos);
- As excreções dos animais são distribuídas aleatoriamente (há uma degradação desproporcional da área);
- Se houver uma falta de controle da lotação, pode haver aumento das espécies invasoras.

- Sistema de pastejo rotacionado: este sistema caracteriza-se pela mudança periódica e freqüente dos animais de um piquete para o outro, objetivando dar um período de descanso para as forrageiras.

Componentes do sistema de pastejo:

A – dias de pastejo (em dias);
B – dias de descanso (em dias);
C – pressão de pastejo.

Fórmula para calcular o número de piquetes necessários para o pastejo rotacionado:

Nº de piquetes = período de descanso / períodos de pastejo + 1

Os períodos de descanso variam de 28 – 56 dias, sendo essa uma variável ligado a espécie da forrageira.

Arquivado em: Zootecnia
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