Saul e Davi

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“E sucedia que, quando o espírito mau da parte de Deus vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa, e a tocava com a sua mão, então Saul sentia alívio, e se achava melhor, e o espírito mau se retirava dele” (1Sm 16:23)

Saul foi um rei que o Senhor escolheu porque o povo não podia ficar sem um líder. Segundo  as escrituras Saul era um homem que vinha da uma família de origem militar. Quando foi escolhido, Saul estava procurando as jumentas perdidas de seu pai e reagiu timidamente quando anunciaram publicamente que ele seria ungido para governar. Com o tempo, foi enchendo de si e perdendo a humildade, abrindo mão da confiança que tinha no Senhor. Por isso, quando Deus ordenou que exterminasse os amalequitas (nação inimiga de Israel), Saul os atacou, mas poupou o rei e seus melhores animais, desobedecendo a Deus. Além disso, Saul chegou a erguer um monumento em sua própria homenagem.

O profeta Samuel (que o havia ungido rei) foi ter uma conversa com ele. Como resposta, Saul disse que foi o povo que preferiu poupar os animais dos amelequitas, e o objetivo era sacrificá-los ao Senhor. Apesar da repreensão de Samuel, Saul manteve-se desobediente, de coração endurecido. De acordo com as escrituras, o Senhor se afastou dele e um espírito mal se apossou de Saul, que tinha muitas crises. Quando se sentia triste e angustiado, ele chamava Davi (ainda menino) para tocar a harpa e adorar a Deus com seus louvores. E ele se sentia melhor diante da adoração de Davi. Apesar disso, Saul não se arrependeu de seus pecados, de desobedecer ao Senhor.

Consta que Saul passou a invejar Davi, planejando matá-lo. Por duas vezes, o Senhor permitiu a Davi chegar perto de Saul dando a chance de fazer justiça e matá-lo, mas Davi preferiu não o fazer. Em uma delas, Davi conseguiu cortar a orla do manto de Saul e apareceu em seguida diante dele provando que teve oportunidade de vingar-se e não o fez. Nem essa atitude amoleceu o coração de Saul.

Em pouco tempo, Saul tornou-se ainda mais confuso, inseguro, perseguindo Davi (que a esta altura era seu genro, casado com sua filha Mical) e continuava a querer matá-lo. Não bastasse isso, Saul matou sacerdotes, consultou uma feiticeira (adulterando em sua fé), e veio a se matar, durante uma invasão inimiga, para que não fosse morto pelos seus adversários.

No contexto evangélico, a história de Saul e Davi é uma referência de que a vida em cristo pede obediência a voz de Deus, para o nosso próprio bem.  Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros.” (I Samuel 15:22).  

Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

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