Natação

Pós-graduação lato sensu em Jornalismo (Faculdade Cásper Líbero, 2014)
Graduação em Educação Física (Complexo Educacional FMU, 2007)

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Em uma competição de natação, milésimo de segundo é fator determinante na vitória, resultando em uma constante quebra de recordes. Atletas superam seus limites e contam com o artifício de retirar os pelos do corpo, evitando assim maior resistência na água.

Natação. Foto: Marcin Balcerzak / Shutterstock.com

Natação. Foto: Marcin Balcerzak / Shutterstock.com

O surgimento da modalidade conta desde nossos ancestrais, homens atravessavam as águas caçando alimentos. Foi utilizada também pelos gregos da antiguidade apenas como treinamento, inclusive entre os soldados. Embora tenha sofrido o preconceito de que sua prática poderia trazer doenças, a natação ficou adormecida por séculos ressurgindo durante o período do império de Luís XIV, na França, local onde construíram a primeira piscina comunitária.

Os quatro estilos foram criados em tempos e por autores diferentes. O primeiro a aparecer foi o nado peito, o francês M. Thevenal desenvolveu os movimentos similares ao executado atualmente, no ano de 1696. Em seguida o costas, elaborado em 1794 por um italiano chamado Bernardi, a princípio os braços giravam para trás simultaneamente. Após 79 anos, o nado crawl ou estilo livre nasceu partir de rotações do corpo e o deslocamento dos braços, através do inglês John Trudgen, aprimorado mais tarde pelo australiano Richard Cavill. Já o borboleta surgiu através do nado peito, que depois de algumas modificações, um competidor húngaro fez brotar o quarto e último estilo, por volta de 1948.

No século XIX a natação tornou-se um esporte. Alguns acontecimentos históricos marcaram a modalidade, um deles foi a travessia do Canal da Mancha de um soldado de Napoleão Bonaparte. Logo a primeira competição oficial foi realizada na Austrália, no ano de 1858, espalhando posteriormente para Inglaterra e Estados Unidos.

Entrou para as Olimpíadas na primeira edição da Era Moderna, em 1896 na cidade de Atenas. Doze anos depois, era fundada a Federação Internacional da Natação, que hoje regulamenta simultaneamente outras modalidades aquáticas, como o nado sincronizado, polo aquático e os saltos ornamentais.

A primeira competição de natação em terras brasileiras aconteceu em 1898, os atletas nadaram uma distância de 1500 metros entre a Fortaleza de Villegaignon e a praia de Santa Luzia, localizada no Rio de Janeiro. O Brasil participou dos Jogos Olímpicos de Antuérpia 1920.

As disputas aconteciam no mar até por volta da década de 30, quando mudou-se para as piscinas em ambientes fechados. No mesmo período em que inseriram a categoria feminina em torneios mundiais, no ano de 1935.

A piscina pode ser curta com 25 metros ou com 50 metros, medida utilizada na modalidade Olímpica com 3 metros de profundidade.

Existem provas de 50 a 1500 metros entre os quatro estilos nas provas individuais, além do revezamento com equipes de quatro competidores. Na largada, os atletas devem se atentar para não mergulhar antes do sinal, evitando assim serem desclassificados:

Livre:

  • 50 metros;
  • 100 metros;
  • 200 metros;
  • 400 metros;
  • 800 metros: Exclusivo para mulheres;
  • 1500 metros: Prova unicamente masculina;
  • Revezamento 4x100 metros e 4x200 metros;
  • Maratona Aquática.

Costas: Neste caso os competidores largam de dentro da água.

  • 100 metros;
  • 200 metros.

Peito:

  • 100 metros;
  • 200 metros;

Borboleta:

  • 100 metros;
  • 200 metros.

Medley: A junção dos quatro tipos de nados.

  • 200 metros: Sendo 50 cada estilo;
  • 400 metros: Com 100 cada estilo;
  • Revezamento: 4x 100 metros.

Referências Bibliográficas:
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/modalidades/natacao
https://www.cob.org.br/pt/Esportes/natacao
https://www.aquaticapaulista.org.br/historia1.php

Arquivado em: Esportes
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