Epílogo

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O epílogo traz sempre o fim de uma criação literária fictícia ou de um texto dissertativo. É justamente o segmento da narrativa ou da monografia que dá um desfecho aos eventos que se sucederam ao longo da obra e, no caso da dissertação, apresenta as deduções e as respostas levantadas por seu autor.

Esse desenlace deve dar conta, na ficção, das tramas alicerçadas em cada capítulo e também do futuro dos personagens do enredo. Nos tratados a última parte precisa conduzir os argumentos expostos no trabalho acadêmico a um resultado final, decisivo. O epílogo, termo originário do grego ‘epílogos’, o qual tem a conotação de ‘conclusão’, e do latim epilogus, pode aparecer como um apêndice no livro.

É necessário que no epílogo cada evento marque sua presença e receba seu respectivo desfecho. Nele também é permitida a exposição de acontecimentos que completem o significado da trama. Normalmente ele é produzido pelo escritor, mas pode igualmente ser verbalizado pela protagonista ou por alguém que na história seja apenas uma testemunha dos fatos narrados. Esta mensagem é quase sempre direcionada ao leitor ou ao público atingido pela obra.

Nas peças produzidas na Era Antiga e no século XVI, o epílogo se resumia a uma sucinta enunciação realizada por um intérprete após o término da cena mais importante. Ele cumpria um papel definido nesta encenação; era um modesto adeus à plateia. A ela se implorava que fosse benevolente no que se referia às prováveis imperfeições da dramaturgia. Na criação teatral, portanto, o desenlace é apresentado na cena final, na derradeira exposição oral ou no ato conclusivo que dá fim ao espetáculo.

Este desempenho foi muitas vezes ajustado aos parâmetros literários, como o fez, por exemplo, Camões em seu clássico Os Lusíadas. Nas produções cinematográficas e televisivas às vezes é apresentada uma edição de imagens ou breves trechos do filme acompanhados de uma curta elucidação do futuro dos personagens, tal como no filme Quatro Casamentos e um Funeral.

Justamente por conta deste papel exercido pelo epílogo em uma obra ou em um texto, o termo passou igualmente a indicar, em alguns momentos metaforicamente, o fim, o arremate ou desfechos de qualquer espécie, seja de uma peça legal, de um movimento político, de uma existência, entre outros.

O epílogo é o oposto do prólogo no texto, que é concebido pelo autor como a seção que precede a narrativa. Nele são apresentados todos os eventos que se desenrolam no período que antecede a história.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ep%C3%ADlogo
http://www.significados.com.br/epilogo/

Arquivado em: Literatura
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