Febre

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

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A febre, denominada também de pirexia, é o aumento da temperatura corporal acima dos níveis normais para o indivíduo. Na espécie humana, temperaturas corporais acima de 37,9° é chamado de estado febril, acima desta temperatura, pode ser considerada febre.

Foto: Deyan Georgiev / Shutterstock.com

Foto: Deyan Georgiev / Shutterstock.com

Ela é um sintoma e não uma doença. É um sinal de que o sistema imunológico está tentando combater uma doença ou agressão ao organismo. O mal-estar que a acompanha faz com que o indivíduo poupe energia e descanse.

A temperatura corporal é medida através do toque das mãos na região da testa e pescoço e, mais precisamente, utilizando-se o termômetro observando-se a temperatura da boca, axilas e ânus, onde as temperaturas normais são de: 36 a 37,4°C; 35,5 a 37,4°C; 36 a 37,5°C, respectivamente.

Como o organismo das crianças desconhece praticamente todos os tipos de patógenos existentes, estas são mais susceptíveis a desenvolver febre, sendo que quando o agressor invade o corpo da criança, ele logo produz prostaglandina.

A febre ocorre em resposta à substância pirogênicas secretadas pelos macrófagos em resposta a uma inflamação. Estas substâncias agem de modo a proporcionar a liberação de prostaglandinas que atuam no centro termorregulador (hipotálamo anterior), fazendo, deste modo, com que a temperatura corporal se eleve. Dentre os mecanismos do corpo para elevar a temperatura, estão:

  • Tremores, que envolvem movimentos físicos, o que acaba por elevar a temperatura corporal;
  • Vasoconstrição, em outras palavras, redução do fluxo sanguíneo da pele, diminuindo a quantidade de calor dissipada pelo organismo.

A febre é causada por diferentes agentes, como: vírus, bactérias, protozoários, fungos, corpos estranhos (alérgenos, enxertos, entre outros), células neoplásicas, alterações em órgãos ou tecidos, distúrbios hormonais e emocionais, excesso de exercícios, doenças auto-imunes, transfusões sanguíneas incompatíveis, excessiva exposição ao sol, uso de certas drogas e lesões no hipotálamo.

Podemos classificá-la de acordo com o nível da elevação corporal. Quando ela está entre 37,5 a 38°C é de baixa intensidade, entre 38 a 39°C é moderada, já acima de 39°C é considerada alta. Ela pode ser benéfica, pois significa que o organismo está reagindo à agressão. No entanto, ao aumentar o consumo de oxigênio, a febre pode levar à uma queda do rendimento cardíaco, sendo que este fato só tem relevância em casos de comprometimento pulmonar intenso ou cardíaco grave. Em crianças que possuem uma predisposição genética, com idade entre seis meses e três anos, a febre pode desencadear crises convulsivas. Essas não acarretam risco de danos cerebrais. Isto ocorre apenas quando a temperatura corporal ultrapassa 41,7°C, podendo causar danos neuronais, podendo afetar as meninges, quadro que recebe o nome de hipertermia maligna.

O tratamento é feito com a administração de medicamentos denominados antipiréticos, sendo os mais comuns o paracetamol e a dipirona. Existem também os tratamentos naturais feito com plantas medicinais na forma de infusão e banhos frios.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Febre
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?197
http://www.clubedobebe.com.br/Palavra%20dos%20Especialistas/ped-natercia-ligia-09-05.htm
http://www.criasaude.com.br/N2285/doencas/febre.html

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