Motivação

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Motivação pode ser definida como a força propulsora por trás das ações de qualquer pessoa (motivo, desejo) e que define a conduta do indivíduo. São inúmeras as definições possíveis para a motivação dependendo do foco que se dá ao tema.

Foto: Dirima / Shutterstock.com

Existem três teorias básicas relativas à motivação: a “pirâmide de necessidades” de Maslow, a “teoria dos dois fatores” de Herzberg, e a “teoria da expectativa” de Vroom.

A primeira teoria, “pirâmide de necessidades”, foi criada por Abraham Maslow, um psicólogo americano que se tornou o teórico motivacional mais conhecido do mundo por causa de sua teoria. Segundo ele, todo indivíduo possui necessidades que obedecem a uma hierarquia de importância dividida em cinco níveis: no primeiro nível encontram-se as necessidades fisiológicas (como comer, dormir, etc.), nos segundo nível encontram-se as necessidades de segurança, no terceiro, as necessidades sociais (como se sentir parte de um grupo), no quarto nível estão às necessidades de auto-estima e, no quinto e último nível, as necessidades de auto-realização. Maslow afirma que cada indivíduo trabalha para satisfazer suas necessidades de acordo com esta hierarquia de importância. Desta forma, um indivíduo só se sentirá motivado a trabalhar para atingir auto-realização se tiver atingido todos os outros níveis de necessidade.

A segunda teoria, “dos dois fatores”, criada por Frederick Herzberg, sugere que existem dois tipos de fatores que influem na motivação das pessoas. O primeiro grupo de fatores chamados por ele de “fatores de higiene” (ou “não-satisfatórios), não necessariamente motivam, ou estimulam as pessoas, mas se estes não forem atingidos podem ser a causa da desmotivação e, então, de nada adiantará trabalhar o segundo grupo de fatores, denominado por ele de “motivadores”. Este grupo sim age impulsionando as pessoas, mas desde que o primeiro grupo esteja satisfatoriamente atendido.

O primeiro grupo (fatores de higiene) é constituído por: condições de trabalho, pagamento, segurança no trabalho, relações no trabalho, práticas de supervisão e administração, política e administração da empresa. O segundo grupo (motivadores) é formado pelo trabalho em si, responsabilidade, senso de realização, reconhecimento e perspectivas de evolução.

A terceira teoria, “da expectativa”, formulada por V. H. Vroom com base nas duas anteriores sugere que a motivação é composta por duas partes principais: os desejos individuais e as expectativas de alcançá-los.

Segundo Vroom os desejos individuais podem ser classificados em nível de importância (que ele chamou de “valência”), representando o quanto aquele desejo pode ou não influir na motivação da pessoa de acordo com a importância que aquilo tem para ela. Mas, esse fator é limitado pelo segundo fator, a expectativas de alcançá-lo, pois, para que a pessoa trabalhe com o fim de satisfazer aquele desejo que tem um alto grau de valência (importância) para ela, ela precisa acreditar que aquilo é possível. Senão, o desejo pode surtir o efeito contrário.

Fontes
Livro: “Como motivar pessoas”, Ian Maitland. Publicado por: Você S.A.

Arquivado em: Psicologia
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