Suazilândia

Por Emerson Santiago
Categorias: África
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O Reino da Suazilândia (em inglês: Kingdom of Swaziland; em suazi: Umbuso weSwatini) é um país localizado à África meridional, com um território de 17.364 km2, um pouco menor que o estado de Sergipe. Sem saída para o mar, e uma das poucas monarquias em continente africano, sua capital é Mbabane. As fronteiras de Suazilândia são Moçambique a leste e África do Sul a norte, sul e oeste. As línguas oficiais são o suazi e o inglês, as principais no país. O cristianismo é a principal religião do país, dividido entre vários segmentos. A moeda local é o lilangeni.

Segundo a tradição, a nação suazi migrou para o sul antes do século XVI vinda de Moçambique. Após uma série de conflitos com os povos que vivem na área da moderna Maputo, os suazis se estabeleceram no norte da Zululândia por volta de 1750. Constantemente pressionados pelos zulus, os suazis mudam gradualmente para o norte por volta de 1800, formando o atual país.

O mais importante chefe dos suazis foi Mswati II, do qual deriva o nome do reino. Sob sua liderança, na década de 1840, o território suazi expandiu-se para noroeste e a fronteira sul foi consolidada. É também nesta época que começa a intervenção britânica na área, quando o monarca pede às autoridades da África do Sul assistência contra as incursões zulu na Suazilândia. Ao final da segunda guerra dos bôeres, os britânicos exercem controle sobre o reino, em administração à parte da África do Sul.

Após a Segunda Guerra Mundial, a intensificação da política de discriminação racial na África do Sul induziu o Reino Unido a preparar a Suazilândia para a independência. A atividade política se intensificou na década de 1960, e a Suazilândia torna-se independente a 6 de setembro de 1968.

Em 1985, o príncipe Makhosetive volta da Inglaterra, para ascender ao trono e ajudar a acabar com as disputas internas contínuas no país. Ele assume o trono como Mswati III a 25 de abril de 1986. Em novembro de 1987, um novo Parlamento foi eleito e nomeado um novo gabinete.

Entre 1988 e 1989, um partido político marginal, o Movimento do Estado Democrático Popular Movement (PUDEMO) criticou o rei e seu governo, pedindo reformas democráticas. Em resposta a esta ameaça política e ante o crescimento de chamadas populares para uma maior responsabilidade dentro do governo, o rei e o primeiro-ministro iniciaram um debate nacional sobre o futuro constitucional e político da Suazilândia. Este debate produziu um punhado de reformas políticas, aprovadas pelo rei, incluindo voto direto e indireto nas eleições nacionais de 1993. Em junho de 2011, a Suazilândia, temendo a falência, pediu um resgate financeiro da África do Sul.

Bibliografia:
Swaziland profile (em inglês) Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/news/world-africa-14095303>. Acesso em: 23 out. 2012.
Swaziland (em inglês) Disponível em: <http://www.state.gov/outofdate/bgn/swaziland/191344.htm>. Acesso em: 23 out. 2012.
Mapa: http://www.kwathabeng.co.za/travel/swaziland/destinations.html?map=Swaziland

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