Tetraplegia

Por Juliana Melatti

Graduação em Fisioterapia (Faculdade da Serra Gaúcha, FSG, 2014)

Categorias: Neurologia, Traumatologia
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A tetraplegia ou quadriplegia é uma condição física caracterizada pela interrupção total ou parcial dos sinais medulares transmitidos para o organismo de forma global, resultando em paralisia, ausência de sensibilidade do nível da lesão para baixo, alterações no funcionamento dos sistemas de forma geral. Alguns fatores são levados em consideração para definir o grau de limitação de cada paciente, sendo estes:

No caso da tetraplegia, o paciente apresentará grande acometimento a partir dos membros superiores. Quando se apresentam lesões cervicais até a vértebra T11, esse indivíduo apresenta a paralisia espástica, podendo manifestar contrações musculares involuntárias. Já no caso de lesões a partir da torácica 12 para baixo, apresentam paralisia flácida (sem contração involuntária). Cada lesão, dependendo da altura onde acontecem, apresentam um nível neurológico de funcionalidade, onde o paciente responde às atividades que consegue realizar. Esse nível é determinado através do último nível da medula com atividade motora e sensitiva normal, geralmente apresenta o nível superior acima do nível de lesão. Para que o nível neurológico possa ser corretamente avaliado, utiliza-se a Avaliação da ASIA (Tabela da American Sinal Cord Injury Association).

A fisioterapia no paciente tetraplégico busca inicialmente manter a funcionalidade, podendo torna-lo independente para a realização de grande parte das AVD’s. A partir da característica do nível neurológico de funcionalidade, a fisioterapia será realizada para manter como meta mínima de funcionalidade do paciente. Metas mínimas de funcionalidade:

O diagnóstico da tetraplegia pode ocorrer de origem traumática, geralmente associado à TRM (trauma raque-medular) ou através de alguma patologia congênita, com quadro de degeneração progressiva, onde ocorre a desmielinização das terminações nervosas, fazendo com que o movimento seja reduzido até tornar-se ausente na rotina do paciente.

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Fonte:

http://abrafin.org.br/wp-content/uploads/2015/01/LESAO_MEDULAR.pdf

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