Hoje, 10/11, ás 14:30 no Senado Federal, a Comissão Permanente Mista de Combate à Violência contra à Mulher (CMCVM) realizará uma audiência pública para debater a situação da violência sexual contra as mulheres nas universidades brasileiras. Estarão presentes no encontro o ministro de Estado da Educação, Aloizio Mercadante; a ministra de Estado das Mulheres Igualdade Racial e Direitos Humanos, Nilma Lino; a secretária especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Eleonora Menicucci; o secretário Nacional de Juventude, Gabriel Medina; entre outros deputados, representantes de universidades, presidentes de associações, professores e procurador.
A deputada Luizianne Lins (PT-CE) que solicitou o requerimento para pedido da reunião, destacou a necessidade da discussão sobre o assunto pois os casos de violência contra mulheres nas universidades vêm aumentando a cada dia e sempre acontecendo de forma muito escondida.
"Compreendemos que essa situação é algo que violenta os direitos humanos das mulheres, e nesse sentido gostaríamos de aprofundar o debate para que juntas, nessa comissão, possamos elaborar propostas importantes e estratégicas", declarou Luizianne Lins.
O público poderá participar por meio de sala de bate-papo e do Alô Senado (0800.612211) ligação gratuita.
Todos os anos milhares de mulheres são vítimas de violência, o Brasil é um dos cinco países do mundo onde a violência contra mulher é maior. Nas universidades o número desses casos está crescendo cada vez mais e o tema específico nas universidades não é muito debatido.
A maioria das vezes, antes de chegar na agressão física, as vítimas passam por xingamentos, humilhações, ameaças, entre outros. Nesses casos, já é recomendado que a mulher denuncie.
Em caso de violência o que deve ser feito:
Procurar a delegacia mais próxima e abrir um boletim de ocorrência. Caso alguma delegacia se recuse (o que não é permito por lei, mas acontece), a vítima deve procurar o Ministério Público. Após o registro da ocorrência, qualquer dúvida pode ser tirada em um Centro de Referência da Mulher (CRM), se caso não houver um CRM próximo, o ideal é procurar um Centro de Defesa e Convivência da Mulher (CDCM).