Dirigentes do Programa da ONU sobre HIV/AIDS lançam medidas para combater discriminação nos serviços de saúde

Por Karoline Figueiredo
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A 41ª Plenária da Junta de Coordenação do Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre HIV/AIDS (UNAIDS), ocorreu nos dias 12 a 14 de dezembro, em Genebra - Suiça. O encontro reuniu gestores e pesquisadores com o objetivo de debater e buscar estratégias para combater a discriminação nos serviços de saúde.

O preconceito nos estabelecimentos de saúde é considerado atualmente um dos principais obstáculos para erradicar a epidemia até 2.030. Quando profissionais da área da saúde agem por razões discriminatórias, negando ou negligenciando acesso aos serviços - seja tratamento, cuidados e outros procedimentos, além de ferir aos direitos humanos, gera também impacto em toda sociedade, contribuindo para a falta de prevenção e a permanência da epidemia no mundo.

De acordo com os especialistas, a discriminação também impede que as pessoas procurem atendimento médico por medo e receio de sofrer preconceito e falta de confidencialidade. As pessoas que vivem em lugares onde não conseguem ou não possuem acesso aos serviços de saúde, possuem maiores chances de ficarem sem fazer o teste de HIV ou realizar o tratamento.

Durante a reunião foram debatidos outros aspectos acerca do tema. Na ocasião, os participantes da Junta do UNAIDS estabeleceram algumas estratégias a serem aplicadas para redução na discriminação nos serviços da saúde:

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