Escolas de São Paulo começam a ser desocupadas após governo suspender o decreto que reformula o ensino no Estado

08/12/2015 - 14h58 - Por Karoline Figueiredo

Depois que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, anunciou a suspensão da reorganização escolar, estudantes que invadiram os colégios declararam no domingo, 06/12, que iniciariam a desocupação. Segundo a Secretaria da Educação, até o momento foram liberadas pelos alunos em protesto, 53 unidades, no entanto, ainda permanecem 145 ocupadas.

Conforme as escolas vão sendo liberadas, as aulas vão sendo retomadas. Para Geraldo Ackmin não há necessidade de continuar com as ocupações já que o projeto foi revogado. "Não há razão nenhuma para ter escola hoje invadida. Se a causa era essa, agora é retomar as aulas para poder, o mais rápido possível, concluir o ano letivo. Esse é o objetivo", disse o governador.

O secretário da Educação do Estado de São Paulo, Herman Woorwald, pediu exoneração do cargo ao governador Geraldo Alckmin por causa da revogação do projeto na qual reformularia as escolas da rede pública de ensino.

Reorganização:

Cada escola permaneceria com apenas 1 ciclo ensino: Anos Iniciais (1º ao 5º) do Ensino Fundamental; Anos Finais (6º ao 9º) do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

A mudança passaria a ser efetiva no ano letivo de 2016. Estava previsto o fechamento de 93 escolas da rede pública, e outras 1.464 passariam por mudanças de ciclos. Mais de 300 mil alunos teriam que ser transferidos para outras unidades e diversos profissionais seriam remanejados ou despedidos.

 

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