O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) em parceria com a Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia (FACEPE) e outras entidades abrem as inscrições para o 9º Prêmio Naíde Teodósio de Estudos de Gênero. Podem participar estudantes e professores de Ensino Médio, cursos Técnicos, Graduação e Pós-Graduação de Escolas Públicas e Privadas e Institutos Federais do Estado de Pernambuco.
As inscrições poderão ser realizadas até às 23h:59min de 11 de julho no portal da Secretaria da Mulher. Acesse o Edital para obter todas as informações sobre o processo de seleção, regulamento e cronograma.
O Prêmio é voltado para estudos dos gêneros abrangendo classe social, raça, etnia, geração e orientação sexual das mulheres em Pernambuco. As modalidades do concurso podem ser nas seguintes formas: artigos científicos; relatos de experiência pedagógica; redações e roteiro para documentário digital de curta metragem. Os temas que poderão ser desenvolvidos dentro de cada modalidade encontra-se disponível no edital.
As premiações variam entre valores de R$ 5 mil a R$ 20 mil, Tablets, participações em Congressos, Menção Honrosa, entre outros. O resultado fina será publicado dia 17 de agosto no portal da Secretaria da Mulher e os prêmios serão entregues em cerimônia prevista para 9 de novembro.
o objetivo do concurso é estimular e fortalecer a produção crítica de conhecimentos sobre as relações de gênero, contribuindo para promoção dos direitos das mulheres em sua diversidade.
Naíde Teodósio
Naíde Teodósio faleceu em 2005. Foi professora da Faculdade de Medicina e grande pesquisadora na área de Nutrição. Ela se destacou por promover o uso do suplemento nutricional de baixo custo chamado Prothemol , voltado para pessoas com desnutrição e anemia de mulheres grávidas e crianças.
Suas pesquisas e participações em mais de 50 artigos científicos em revistas nacionais e internacionais fizeram com que o Laboratório de Fisiologia da Nutrição da UFPE passasse a se chamar Laboratório de Fisiologia da Nutrição Naíde Teodósio.
Naíde também lutava por uma sociedade justa e igualitária. Recebeu diversas premiações e homenagens, além de ter sido admitida na Ordem Nacional do Mérito Científico. Durante o regime Militar, em 1.964 a pesquisadora foi presa onde permaneceu por 2 anos por atuar na política em busca de um país melhor.