MEC adia inscrições do FIES 2020/2

21/07/2020 - 17h30 - Por Karoline Figueiredo

O Ministério da Educação (MEC) adiou as inscrições do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) que estavam previstas para iniciarem nesta terça-feira (21). No portal oficial do FIES, informou que em breve será publicado novo cronograma.

O FIES é um programa do MEC, criado em 2001 por meio da Lei 10.260, com o objetivo de conceder financiamento aos estudantes de graduação em instituições privadas.

O Novo FIES é um modelo de financiamento moderno, que disponibiliza diferentes modalidades, possibilitando juros zero aos candidatos de baixa renda e outras categorias de financiamento, conforme renda familiar do participante.

Modalidades de Financiamento:

1. FIES:  Os estudantes que tiverem renda per capita mensal familiar de até três salários mínimos, terão juros zero. Nesta situação, o governo junto às Instituições Privadas assumirão o risco do financiamento.

2. P-FIES: Esta modalidades é voltada aos candidatos com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. A fonte de recursos do FIES partirá dos Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento e dos Bancos Privados participantes.

Com as mudanças, os participantes não poderão mais utilizar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para pagar o Financiamento. Em regra, o FIES começa a ser pago pelo universitário logo após a Conclusão do seu curso. O aluno não terá mais o prazo de 18 meses de carência para iniciar a quitação da dívida, porém, o valor financiado poderá ser dividido em até 175 parcelas. O cálculo das parcelas será baseado no valor do curso e a renda do estudante.

Caso o formado estiver desempregado, pagará o valor proporcional ao que pagava durante o curso, incluindo a taxa operacional do banco, seguro de vida e có-participação do estudante. Outra opção, para aqueles que estiverem empregados, é descontar direto da folha até 20%  da renda.

Para participar do processo seletivo é necessário ter realizado o último Exame Nacional do Ensino Médio (Enem); não ter zerado na Redação; e ter obtido no mínimo 450 pontos nas média geral das provas.

Este artigo foi útil?
Considere fazer uma contribuição: