PNUD e AEB incentivam participação de mulheres nas carreiras do setor aeroespacial

26/02/2021 - 14h16 - Por Karoline Figueiredo

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNDU) em conjunto com a Agência Espacial Brasileira (AEB) estabeleceram projeto de cooperação técnica internacional para fomentar o desenvolvimento do Programa Espacial no Brasil.

A parceria foi firmada em dezembro de 2020, com investimento de R$ 17,7 milhões. A proposta que abrange diversas atividades no setor aeroespacial terá duração de quatro anos. Entre as ações a serem desenvolvidas estão Educacionais nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM - sigla inglês), incentivando o interesse pelas carreiras do setor aeroespacial, principalmente, por parte da mulheres e meninas.

A iniciativa também busca ampliar as atividades do Centro Vocacional Tecnológico Espacial do Brasil (CVT-E), situado em Parnamirim (RN). O CVT-E foi inaugurado em 2017 e realiza atividades tecnológicas e educacionais com foco na difusão do conhecimento científico e tecnológico na área espacial.

O CVT-E atende anualmente, mais de 1,5 mil estudantes da rede pública de ensino de municípios do estado. Além disso, capacita técnicos e professores, estudantes universitários e outros profissionais.

"O CVT-Espacial teve, nos últimos anos, um impacto muito grande na vida dos jovens que passaram por lá e que decidiram ali seguir carreira no setor aeroespacial", informou o presidente da AEB, Carlos Moura. Segundo ele, o foco agora será estimular a participação de mulheres e meninas.

"Historicamente, a participação das mulheres nas ciências exatas é menos expressiva em quantidade, devido ao papel atribuído à mulher na sociedade, o que faz com que nem todas consigam desenvolver uma carreira de forma mais continuada", afirmou o presidente da AEB.

O projeto firmado também propõe mapear as tecnologias educacionais disponíveis para a educação a distância; desenvolver metodologias para ações de divulgação científica nas escolas; formular diretrizes para a incorporação desses insumos pelas escolas estaduais.

Para mais informações acesse o portal da ONU-Brasil.

 

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