Atenção

Por Ana Lucia Santana
Categorias: Psicologia
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A Atenção é um fenômeno necessário para que se processe o aprendizado, durante o qual a inteligência escolhe e dá destaque a determinados incitamentos e produz uma conexão entre eles. O ser humano é bombardeado por estímulos o tempo todo, originários das mais variadas procedências.

Mas o Homem só consegue responder a uma parte deles, pois seria impossível reagir a sua totalidade. É um mecanismo de alta significação em alguns campos específicos, como, por exemplo, a pedagogia. Nos colégios o estudante é obrigado a concentrar sua atenção nas disciplinas transmitidas pelos docentes; para isso tem que apagar outros incentivos imagéticos, sonoros ou de qualquer outra natureza.

Foto: wavebreakmedia / Shutterstock.com

A atenção, porém, não está ligada somente ao foco em um único estímulo, quando se diz que ela é concentrada; o sujeito pode igualmente decompô-la, nos casos em que escolhe e aciona vários incentivos externos ao mesmo tempo, como nos momentos em que se está navegando no computador e simultaneamente se atende o celular.

Para que se esteja atento a algo é preciso obedecer a três requisitos primordiais. No plano fisiológico a atenção está sujeita ao bom estado do sistema neurológico e ao contexto em que a pessoa está mergulhada. Na esfera motivacional tudo se desenrola conforme o estímulo se manifesta e atrai o indivíduo.

No campo da concentração o fenômeno se submete ao nível do apelo e do desempenho do estímulo, e tem condições de conduzir a um enfoque mais perfeito da origem deste incitamento. Aliás, esta procedência pode ser de ordem visual, sonora e sinestésica.

Vale frisar que a atenção está sempre conectada ao grau de consciência do sujeito. Por esta razão não se deve crer que ela seja uma prática mental independente. No caso de uma pessoa, por exemplo, com perturbação de sua esfera consciente, ela normalmente apresenta modificações no seu grau de atenção e manifesta uma amplificação da atenção passiva, revelando-se hipervigilante. Porém, quando o sujeito está entorpecido, considera-se que ele está hipovigilante, como quando alguém está deprimido.

Para se ter uma ideia da importância da atenção, basta imaginar como seria toda e qualquer atuação da psique sem sua expressão; ela se revelaria como um devaneio impreciso, disseminado e constante. Ao focar a atenção em algo, o indivíduo seleciona um assunto em sua consciência e o destaca, preservando-o severamente realçado, sem se deixar afetar pelas esferas externas ao seu nível mental consciente. Fora esse cuidado, ele tem poder para mudar suas escolhas temáticas à vontade.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aten%C3%A7%C3%A3o
http://www.ccs.ufsc.br/psiquiatria/981-01.html

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