Gestalt

Por Paula Farias Akkari

Psicóloga (CRP 06/178290), graduada pela PUC-SP.
Mestranda em Psicologia Social na mesma instituição.
Pós-graduanda no Instituto Dasein.

Categorias: Psicologia
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Gestalt” é uma palavra alemã desprovida de tradução direta na língua portuguesa. Termos aproximadamente correlatos a ela são “forma”, “padrão” ou “totalidade”.

Ela denomina uma escola de pensamento criada pelos psicólogos Max Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Kohler nos anos de 1920. Esta afirma que um todo não é uma simples soma de duas partes, propondo que o comportamento e os meandros da mente não devam ser estudados separadamente.

Nela, a organização perceptual é dividida nos seguintes princípios:

Gestalt-terapia

A terapia da Gestalt é uma abordagem criada entre as décadas de 1940 e 1950 pelo psiquiatra Fritz Perls (1893-1970) e pela psicóloga Laura Perls (1905-1990).

Ela é existencial, auto-sustentada, experimental e integralmente ontológica, pois reconhece tanto a atividade conceitual quanto formação biológica da Gestalten.

Como filosofia, tem os processos de diferenciação e integração. Se a primeira leva a polaridades duais, a segunda unifica os opostos. Dessa forma, um objetivo é promover tal processo, de forma que o indivíduo experimente a situação total (Gestalt). Assim, mobilizando os recursos do sujeito e apoiando seus desejos e necessidades, visa a avaliação dele da realidade com seus detalhes, experimentando suas possibilidades, aumentando sua capacidade de abrir mão de respostas prontas, ideias pré-concebidas e relacionamentos esgotados; diminuindo sua necessidade de controle das situações ou apoio nos ambientes e seus medos de imprevistos. É possível dizer, portanto, que o processo terapêutico resulta em despertares.

A concentração deste é sobre todo o ser por meio de aspectos como o comportamento, a fala, a postura e posição diante o mundo. Ele ajuda a identificar quem o indivíduo é em um cenário de situações e emoções, sem a urgência das situações de emergências.

Técnicas são utilizadas na experiência. Algumas delas são:

Referências:

STEVENS, John. Isto é Gestalt. São Paulo: Summus Editorial, 1997

YONTEF, Gary. Processo, Diálogo e Awereness: ensaios em gestalt-terapia. São Paulo: Summus Editorial, 1998

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