Monoteísmo

Por Armando Araújo Silvestre

Pós-doutorado em História da Cultura (Unicamp, 2011)
Doutor em Ciências da Religião (Umesp, 2001)
Mestre em Teologia e História (Umesp, 1996)
Licenciado em Filosofia (Unicamp, 1992)
Bacharel em Teologia (Mackenzie, 1985)

Categorias: Religião
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Monoteísmo é a crença em um deus único, singular e deriva das palavras gregas μόνος (monos) "único" e θεός (theos) "divindade". Acredita em um único Deus onipresente, onisciente e onipotente, responsável pela criação de todas as coisas no Universo, diferindo dos politeístas que creem que cada particularidade da natureza ou atividade humana seja de responsabilidade de diferentes divindades. Difere, portanto, das crenças em várias divindades (politeísmo), ainda que se admita que o politeísmo possa ser conciliável com o monoteísmo inclusivo ou outras formas de monismo. Difere também do henoteísmo – a adoração a um único deus, mas que admite a existência de outros deuses. Contrasta com o dualismo teísta (ou diteísmo), como existente no gnosticismo e contrasta com a monolatria – reconhece muitos deuses, mas a adora apenas uma divindade de forma consistente.

Dificilmente se aceita a teoria de que houve uma evolução natural do politeísmo ao henoteísmo e depois chegando-se ao monoteísmo. As religiões monoteístas são o judaísmo, o cristianismo e o islamismo – as chamadas religiões abraâmicas - e o próprio monoteísmo abriga, internamente, diversas concepções de Deus.

Referências bibliográficas:

GAARDER, J.; HELLEN, V.; NOTAKER, H. O livro das religiões. São Paulo: Editora Schwarcz, 2000.

ZILLES, Urbano. Religiões crenças e crendices. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002.

CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1988.

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