Retocolite Ulcerativa

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Este artigo foi útil?
Considere fazer uma contribuição:


Ouça este artigo:

A retocolite ulcerativa inespecífica é uma das afecções inflamatórias que afetam o intestino. Sua etiologia não é conhecida; porém sabe-se que fatores genéticos e auto-imunes estão ligados ao seu surgimento.

A inflamação causada por esta moléstia é superficial, crônica e abundante. Afeta unicamente a mucosa que recobre o intestino grosso e causa lesões contínuas nas regiões em que se manifesta. O que irá caracterizar a gravidade do quadro são a extensão das lesões e suas características.

A retocolite ulcerativa pode exibir manifestações extra-intestinais como dores nas articulações, eritema nodoso, pioderma gangrenoso e, com menos frequencia, alterações oculares e hepáticas.

Dentre as manifestações clínicas mais comumente presentes estão: diarréia, sangramento retal, dor abdominal, eliminação de muco juntamente às fezes e, ocasionalmente, pus, quando houver a presença de infecção. As crises de diarréia persistem por todo o dia e, após uma refeição, o reflexo para evacuar é extremamente forte. Deste modo, muitos portadores dessa moléstia preferem não comer e acabam perdendo peso.

O diagnóstico é estabelecido por meio de um conjunto de fatores, que engloba a avaliação da história clínica do paciente, exame de fezes, exame endoscópico e exame histopatológico.

O tratamento da retocolite ulcerativa visa eliminar a crise e manter o paciente em remissão. Para a terapêutica da forma clássica, recomenda-se o uso de sulfa e seus derivados. Quando esses fármacos não responderem positivamente, os corticóides são opções eficazes na forma aguda da doença. Já os pacientes que não respondem bem ao tratamento convencional e ficam dependentes dos corticosteróides, os imunossupressores são boa opção.

Embora a afecção seja mais comum em paciente que não fazem uso do tabaco, os médicos não devem influenciar os pacientes a fazerem uso do fumo. Também não foram observadas evidencias conclusivas de que o uso de nicotina seja útil no controle desta moléstia.

Fontes:
https://web.archive.org/web/20130102110833/http://drauziovarella.com.br:80/doencas-e-sintomas/retocolite-ulcerativa/
https://web.archive.org/web/20120526151403/http://dtr2001.saude.gov.br:80/sas/dsra/protocolos/do_r30_01.pdf
http://www.sbcp.org.br/pdfs/19_3/11.pdf
https://web.archive.org/web/20170418121732/https://www.tuasaude.com/retocolite-ulcerativa/

AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
Este artigo foi útil?
Considere fazer uma contribuição: