Arroz

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Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Poales
Família: Poaceae
Gênero: Oryza

Arroz. Foto: Chaded Panichsri / Shutterstock.com

Pertencente à família Poaceae, o gênero Oryza detém 7 espécies: Oryza barthii, Oryza glaberrina, Oryza latifolia, Oryza longistaminata, Oryza punctata, Oryza rufipogon e Oryza sativa. E todas essas espécies são popularmente conhecidas como arroz. Este grão cereal é o terceiro mais produzido em todo o mundo, só perde para o milho e para o trigo.

O Japão foi o primeiro país a cultivar o arroz, isso há mais de sete mil anos, pelo menos. Mesmo assim o Japão não é, atualmente, o maior produtor, ao contrário. Segundo o IBGE em 2005, numa escala com 10 países o Japão é o ultimo em produção com apenas 10mil toneladas por ano. Neste mesmo senso quem ocupa a primeira posição é a China com 185mil toneladas por ano, pelo menos 18 vezes mais que o Japão, e o Brasil ocupa o nono lugar, produzindo cerca de 13mil toneladas por ano.

O segredo do sucesso no cultivo do arroz é oferecer água em abundância (não estática) para este tipo de cultura e manter os parâmetros da temperatura adequada.

O arroz é um forte ingrediente da cultura oriental. Na Ásia é comum que mães mastiguem o arroz e depois ofereçam a seus filhos recém-nascidos como rito de boas-vindas. Já no Vietnã é tradição que camponeses sejam enterrados nos campos de arrozais e durante a celebração acontece muita festa, danças e muitos cânticos e ainda há uma distribuição intensa de arroz. E o tradicional ritual de salpicar grãos de arroz em recém-casados que significa que todos desejam fartura e abundância na vida do casal começou no Japão antigo e hoje é seguido por todo o mundo.

Existe um processo denominado parboilização pelo qual o arroz passa, algumas vezes, no intuito de oferecer ao consumidor final um tipo de arroz diferente. Esse processo consiste em pré-cozer os grãos ainda com a casca em água potável, a uma temperatura de 58°C, aproximadamente. Com este procedimento os nutrientes do pericarpo são transferidos para a cariopse do grão, tornando-o bem mais naturalmente nutritivo, levando-se em conta que não há adição de nenhum composto químico neste processo. A coloração e o sabor mudam de fato em relação ao grão de arroz não parboilizado, mas isso acontece por conta de uma alteração na estrutura do amido e na fixação dos nutrientes naturalmente. Então pode-se compreender que o arroz parboilizado é naturalmente mais rico em nutrientes que o arroz comum não parboilizado.

E temos ainda o arroz vermelho. Este tipo de arroz divide opiniões. De um lado estão os nutricionistas e nutrólogos defendendo seu consumo e sua produção, ratificando seus benefícios: auxílio no combate do colesterol ruim graças à monocolina, que é uma espécie de elastina natural. O extrato do arroz também pode auxiliar na digestão, na circulação e em outras funções intestinais. De outro lado estão os agricultores que defendem a idéia de que quando o arroz vermelho “entra em cena” na cultura do arroz comum é um verdadeiro desastre! Eles consideram o arroz vermelho a “daninha” dos arrozais. Tudo pelo fato dele não ser branquinho e fininho como os demais grãos que atendem ao exigente mercado consumidor, no entanto compete de igual para igual com o arroz comum na lavoura. Ou seja, também compete pela luz, pela sombra, pelos nutrientes do solo. E quase sempre é mais agressivo nessa competição que o outro arroz. Por isso limita, na maioria dos casos, o crescimento do arroz comum que é o economicamente rentável.

Bibliografia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arroz
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arroz_parboilizado
https://web.archive.org/web/20180508103915/http://www.portaisdamoda.com.br:80/noticiaInt~id~21050~n~arroz+vermelho+um+grande+aliado+no+combate+ao+colesterol.htm
https://web.archive.org/web/20111228140911/http://www.foraarrozvermelho.com.br:80/oquee.php
Foto: USDA-GIPSA / http://www.gipsa.usda.gov/fgis/educout/commgallery/gr_milledrice.html

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