Eclesiastes

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“Considerei todas as obras que fizeram as minhas mãos, como também o trabalho que eu, com fadigas, havia feito; e eis que tudo era vaidade e correr atrás do vento, e nenhum proveito havia debaixo do sol” (Ec 2:11)

Embora o livro de Eclesiastes não identifique diretamente o seu autor, a forte tradição se baseia em alguns versículos que dão a entender que Salomão e dá crédito a ele como o pregador que escreveu este livro: “Palavra do pregador, filho de Davi, rei de Jerusalém: Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Ec 1,1:2)  Isso não anula a possibilidade de alguma outra pessoa possa ter feito acréscimos ao livro centenas de anos após a morte de Salomão.

O período indicado é de 970 a 930 AC, e ao longo de doze capítulos traz meditações sobre a vulnerabilidade da vida humana, que com suas injustiças e decepções, concluiu que tudo é vaidade. Este livro é uma espécie de reflexão de um homem sem Deus, e este homem fala de vitórias e derrotas, pessimismo e otimismo, esperança e desespero. Com toa a oscilação, este homem não se esquece das verdades consoladoras e misericórdia de deus, que ama os que o buscam de todo coração, e os arrependidos. Inclusive, há exortações do pregador para que os jovens se voltem para o Senhor antes que o corpo volte para o pó da terra. Por exemplo “Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos teus caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que todas estas coisas deus te pedirá contas” (Pv 11:1) e “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Pv 12:1)

Duas expressões são recorrentes em Eclesiastes: “vaidade” para enfatizar a natureza temporária das coisas mundanas e “debaixo do sol” que aparece vinte e oito vezes e refere-se a questões terrenas, também temporárias e humanas. O último versículo de Eclesiastes diz: “De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, que sejam boas, quer sejam más” (Ec 12, 13:14)

Bibliografia:
A Bíblia da Mulher: leitura, devocional, e estudo. 2 ed, Barueri SP: sociedade Bíblica do Brasil 2009.
Bíblia sagrada. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida. Revista e Atualizada no Brasil 2 ed Barueri SP, Sociedade Bíblica do Brasil, 1988, 1993.

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