Emmanuel Macron é político, banqueiro e presidente da França eleito em 2017. Tornou-se o mais jovem chefe de estado francês, vencedor da eleição contra a candidata de extrema direita Marine Le Pen.
Emmanuel Macron. Foto: Frederic Legrand - COMEO / Shutterstock.com
Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron nasceu em 21 de dezembro de 1977 em Amiens, cidade do norte da França. É o filho mais velho da união entre Jean-Michel Macron, professor de neurologia da Universidade de Picardia e da médica Françoise Macron-Noguès. Macron foi batizado aos 12 anos como católico romano, por sua própria iniciativa e decisão. Iniciou seus estudos em um tradicional colégio jesuíta da região, atingindo ótimos resultados. Empolgados com o desempenho do filho, seus pais o enviaram para concluir o ensino secundário no Lycée Henri IV em Paris. Essa transferência também foi providencial para que Macron se afastasse da sua professora de teatro, Brigitte Trogneux, por quem se apaixonou aos 15 anos. Graduou-se em estudos avançados em filosofia pela Universidade de Paris Nanterre e concluiu o mestrado em políticas públicas no Instituto de Estudos Políticos de Paris. A dissertação de conclusão abordou o limite e a noção do bem comum nos pensamentos de Georg Hegel e Nicolau Maquiavel. Durante seu mestrado foi assistente do filósofo contemporâneo Paul Ricœur. Estudou na École Nationale d’Administration (ENA) em Paris, instituição muito valorizada na formação de quem almeja ingressar na política francesa. Macron estudou administração pública e política internacional, concluindo em 2004. Já formado, na sequência ingressou no serviço público como inspetor financeiro da Inspeção Geral de Finanças (IGF), órgão fiscalizador do Ministério da Economia.
Em 2007 Macron casou-se com sua ex-professora de teatro, Brigitte Trogneux. A diferença entre o casal é de 24 anos e Brigitte se divorciou para concretizarem a história de amor interrompida no passado. Nesse mesmo ano Macron participou da “Comissão Attali”, órgão misto unindo membros do governo e da iniciativa privada, criado pelo então presidente Nicolas Sarkozy para acelerar o crescimento econômico da França. Integrando essa comissão construiu uma valiosa rede de contatos, culminando no convite para trabalhar na inspeção geral de finanças do banco de investimento Rotschild em 2008. Na instituição financeira liderou grandes transações entre multinacionais movimentando cifras bilionárias e posteriormente integrou-se como sócio do banco.
Em 2012 tornou-se conselheiro econômico e secretário-geral adjunto de François Hollande, presidente francês na época. Dois anos mais tarde, Macron foi nomeado ministro da Economia, pela sua capacidade de orbitar entre as esferas públicas e privadas. Em 2015 o político conseguiu a aprovação da Lei pelo Crescimento, pela Atividade e Igualdade das Chances Econômicas, um conjunto de reformas para estimular a economia francesa, que ficou conhecido como loi Macron – "lei Macron". Em abril de 2016 fundou o “En marche!” (“Em marcha!”), partido que se autointitulava nem de esquerda, nem de direita e mantinha uma postura entusiasta da União Europeia. Em poucos meses, o partido conquistou mais de 200 mil filiados. Macron se posicionou como um líder centrista, comandando os passos partidários de modo vertical. Em novembro de 2016 trazendo um partido novo para o cenário político francês, candidatou-se pela primeira vez às eleições presidenciais. Usando o slogan "Nem à esquerda, nem à direita”, Macron conquistou o eleitorado e venceu as eleições em 7 de maio de 2017.
Seu programa de governo promove o combate ao crime e ao terrorismo, o aumento de reforços na guarda de fronteira, a acolhida de refugiados, a redução do imposto que incide sobre as empresas para aumentar a competitividade do país e a redução de despesas públicas progressivamente, entre outras medidas.
Fontes:
https://www.ebiografia.com/emmanuel_macron/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Emmanuel_Macron
Texto originalmente publicado em https://www.infoescola.com/biografias/emmanuel-macron/