Bócio

Por Thais Pacievitch
Categorias: Doenças
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O aumento anormal da glândula da tireóide chama-se de bócio. Esse aumento pode ser perceptível, quando envolve toda a glândula, e forma o bócio difuso (papo). Quando envolve parte da glândula, o bócio é nodular.

O bócio nodular pode ainda ser uninodular (um nódulo apenas) ou multinodular (dois ou mais nódulos). O bócio é mais comum nas mulheres com idades de 20 a 40 anos.

Nessas condições, a glândula da tireóide pode aumentar (hipertiróidismo) ou diminuir (hipotiróidismo) a produção hormonal.

São várias as possíveis causas do aumento da tireóide:

- Doenças familiares decorrentes de defeitos em uma ou várias das diversas etapas do processo da síntese dos hormônios.

- Falta de iodo na alimentação.
- Tumores benignos ou malignos.
- Multiplicação de folículos da glândula.

Os sintomas do bócio podem ser estéticos (papo), as conseqüências resultantes do aumento ou diminuição da produção hormonal, dificuldade de engolir, e outros como a tosse irritativa, a dilatação das veias do pescoço, a alteração no tom de voz, rouquidão e dificuldades respiratórias.

O diagnóstico é feito através do estudo do histórico clínico do paciente e do histórico familiar, da apalpação da região que apresenta o inchaço ou nódulos, e para a confirmação do diagnóstico, são feitas dosagens dos hormônios relacionados diretamente a tireóide (T3, T4 e TSH).

Quando o quadro sugere a presença de tumores da tireóide, é feito um exame chamado punção aspirativa.

Quando não há sinais de tumor, o bócio pode ser tratado com medicação que controle a falta ou o excesso dos hormônios da tireóide.

Nos casos de tumores ou em casos que o bócio esta comprimindo estruturas do pescoço, a cirurgia é indicada. Após a cirurgia são feitas avaliações para saber se não há presença de resquícios do tumor ou se há a necessidade de reposição hormonal para evitas o hipertiróidismo ou o hipotiróidismo. Quando ainda existem sinais do tumor, o tratamento é feito com iodo radioativo.

Atualmente, existe uma Lei que exige o acréscimo de iodo ao sal de cozinha, sobretudo em lugares onde a alimentação das pessoas é deficiente nesse elemento.

São alimentos ricos em iodo: frutos do mar, sal marinho, legumes como agrião, cebola e rabanete, e em frutas como ananás e ameixas.

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