Osteonecrose de Mandíbula

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Doenças
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A osteonecrose de mandíbula consiste em uma patologia óssea que pode resultar de um complexo conjunto de fatores envolvendo metabolismo ósseo, trauma local, infecção, hipovascularização e uso de bifosfonatos.

Estudos apontam que pacientes que fazem uso de bifosfonatos por via parenteral, ficam mais susceptíveis a desenvolver osteonecrose de mandíbula, quando comparado com os pacientes tratados por via oral. Outros fatores envolvidos no desenvolvimento de osteonecrose de mandíbula incluem:

Inicialmente, os pacientes não apresentam manifestações clínicas específicas. Mais tardiamente, os pacientes podem apresentar dor pulsátil constantemente, intensificada pela movimentação da articulação, dor de cabeça, dor de ouvido, espasmo e dor da musculatura mastigadora, abertura bucal limitada, crepitação, dentre outros sintomas. Este transtorno pode evoluir, podendo surgir extensas áreas de exposição óssea e deiscência.

O diagnóstico é estabelecido por meio de exames de imagem, como radiografias da mandíbula, visando excluir outras desordens que levam à sintomatologia semelhante.

O tratamento visa controlar a evolução do quadro, bem como os efeitos da infecção secundária, por meio do uso de antibióticos por um longo período de tempo, limpeza da região com antissépticos tópicos, além do debridamento do tecido atingido. Outras formas de tratamento incluem o uso de plasma rico em plaquetas autólogo, oxigenioterapia hiperbárica, laser de baixa potência e corticoides.

Fontes:
http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S0871-34132009000500003&script=sci_arttext
http://www.actamedicaportuguesa.com/pdf/2008-21/5/505-510.pdfhttp://lupus.org.br/site/2012/02/osteonecrose-de-mandibula/

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