Ginástica artística

Pós-graduação lato sensu em Jornalismo (Faculdade Cásper Líbero, 2014)
Graduação em Educação Física (Complexo Educacional FMU, 2007)

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Sempre em busca da perfeição, a Ginástica Artística compreende-se em uma sequência de acrobacias nos diferentes tipos de aparelhos. Uma apresentação limpa, onde exige-se ao mesmo tempo força e leveza nos movimentos.

Esporte: Ginástica Artística (Argolas). Foto: sportpoint / Shutterstock.com

Alguns relatos de sua origem no Antigo Egito, não se confirmam com precisão. O que se sabe é que os gregos da antiguidade praticavam a modalidade para a manutenção da boa forma física. Era uma preparação para os outros esportes, além de treinamento militar.

O esporte ficou adormecido por um tempo, voltando com força através do alemão Friedrich Ludwig Christoph Jahn, responsável pela primeira escola de ginástica, no ano de 1811. Os militares eram preparados para enfrentar o exército de Napoleão Bonaparte, prática que logo se espalhou pela Europa. Jahn criou também os saltos da ginástica, os aparelhos cavalo com alças, trave, barras paralelas e horizontais.

Mais tarde foi preso e a modalidade proibida. Acreditavam que o treinamento era de alto risco. No entanto, o esporte continuou vivo entre alemães, que levaram a modalidade pelo mundo, chegando inclusive ao Brasil. Após vinte anos de veto, a ginástica cresceu, resultando na fundação da Federação Europeia de Ginástica, no ano de 1881.

Esporte: Ginástica Artística (Cavalo com alças). Foto: Ahmed Hamid / Shutterstock.com

Nos Jogos Olímpicos de Atenas, em 1896, o esporte estreava na reabertura do evento no período da modernidade. As mulheres puderam participar apenas no ano de 1928, em Amsterdã. A princípio, a modalidade era conhecida como Ginástica Olímpica, mudando para Artística, após a inclusão da categoria Rítmica e de Trampolim.

A romena Nadia Comaneci, com apenas 14 anos, faturou o primeiro dez da história da Ginástica Artística, na edição dos jogos de Munique, em 1976. Algo muito raro de acontecer, pois os atletas são avaliados pelos critérios de grau de dificuldade da série e perfeição da execução.

Esporte: Ginástica Artística (Trave). Foto: Luigi Fardella / Shutterstock.com

Nas disputas por equipes e individuais, as provas são divididas por aparelhos, em sua maioria, distintas entre os sexos:

Masculino e Feminino

  • Solo: Em uma área de quatro lados com 12 metros cada, é necessário executar uma sequência de movimentos obrigatórias, com 70 segundos para os homens e 90 para as mulheres. Onde a música faz parte somente no feminino.
  • Salto sobre o cavalo: O ginasta salta com o apoio do aparelho, depois de uma corrida em uma pista de 25 metros. O objetivo é realizar acrobacias no alto.

Masculino

  • Argolas: O atleta deve fazer movimentos em uma altura de 2,80 m, segurando as argolas apenas com as mãos.
  • Cavalo com alças: A sequência é realizada sem que as pernas toquem o aparelho.
  • Barras paralelas: Em toda a série, o ginasta apoia na barra com ao menos uma das mãos.
  • Barra fixa: Nesta modalidade, há apenas uma barra de 2,80 m de altura.

Feminino

  • Barras assimétricas: As barras são posicionadas em alturas desiguais, obrigando a atleta passar pelas duas.
  • Trave: A ginasta executa sua série, equilibrando-se em uma espessura de 10 cm.

Referências Bibliográficas:
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/modalidades/ginasticaartistica-1
https://www.cob.org.br/pt/Esportes/ginastica-artistica

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