Ginástica de trampolim

Pós-graduação lato sensu em Jornalismo (Faculdade Cásper Líbero, 2014)
Graduação em Educação Física (Complexo Educacional FMU, 2007)

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Originada na Idade Média, a Ginástica de Trampolim escreve seus primeiros registros quando os povos realizavam maneiras de arremessar uma pessoa ao alto e recepciona-la, utilizando pedaços de pele de animais. Outras técnicas foram adotadas nos circos, com uma finalidade artística, onde voos altos agradavam os espectadores.

Entretanto, a cama elástica foi realmente elaborada pelo americano George Nissen, em 1936. A invenção tornou-se uma modalidade esportiva com competições pelos Estados Unidos. Então George, atleta da ginástica e dos saltos ornamentais, começou inclusive a comercializar o aparelho e logo todos já estavam praticando por divertimento.

Além de fazer parte do treino para outros esportes, o trampolim foi empregado também na capacitação de astronautas, militares e pilotos de avião, no fim da Segunda Guerra Mundial. Mais tarde, substituído pelos simuladores, nos anos 1980.

Por volta de 1948, aconteceu o primeiro campeonato em âmbito nacional nos Estados Unidos. Ocasionado, após dois anos, a propagação pelo mundo. Exceto o Brasil, que chegou apenas em 1975, participando de uma competição internacional pela primeira vez na Alemanha, no ano de 1990.

A modalidade era regimentada por sua própria organização, a Federação Internacional de Trampolim, durante o período correspondente entre 1964 e 1998. Integrando-se a Federação Internacional de Ginástica no ano de 1999, um ano depois pode finalmente fazer parte do Jogos Olímpicos, na edição de Sydney.

O trampolim é composto de uma tela com 5 metros de comprimento por 3 de largura, posicionado a 1,15 metros do chão. O competidor deve estar vestido com meias ou sapatilhas nos pés.

Em um campeonato, são 24 atletas que deve realizar duas séries, com 10 saltos diferentes em cada. Na primeira apresentação é necessário cumprir algumas acrobacias, já na segunda é livre. Avançam para a final os 8 melhores apresentando-se por último o melhor colocado da fase classificatória.

Os ginastas são avaliados por oito árbitros com os seguintes critérios: dificuldade da série, execução das acrobacias e o tempo em que permanece no alto.

  • Competição por equipes: Em uma prova compete de 3 a 4 atletas, onde cada um realiza duas séries.
  • Trampolim sincronizado: As duplas femininas ou masculinas, apresentam uma sequência sincronizada.
  • Tumbling: Com uma pista de 25 metros, o ginasta passa correndo realizando saltos acrobáticos.
  • Duplo Mini-trampolim: O atleta corre antes de entrar no trampolim, que tem um tamanho menor que os demais.
  • Mini Tramp: O aparelho faz parte apenas de pequenas competições. Sua principal função é de aprendizagem e treinamento de saltos.

A Ginástica de Trampolim obtém, ao mesmo tempo outras funções: treinos para outras modalidades, como por exemplo o esqui e o skate, além do auxílio na recuperação motora.

Referências Bibliográficas:
http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/olimpiadas/modalidades/ginasticadetrampolim-1
http://fpginastica.com.br/ginastica-de-trampolim/sobre-a-modalidade/
https://www.cob.org.br/pt/Esportes/ginastica-trampolim

Arquivado em: Esportes
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