Mioma Uterino

Por Débora Carvalho Meldau

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Categorias: Neoplasias
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O mioma, também conhecido por leiomioma, é um tumor benigno oriundo da parede muscular uterina.

Estes são considerados os tumores benignos mais comuns e afetam aproximadamente um quarto das mulheres que se encontram no período reprodutivo, sendo que essa taxa pode subir para 50%, dependendo da população. Pode surgir na puberdade; contudo, a idade de incidência mais elevada é a quarta década de vida. Estudos revelam que a maior incidência desse tumor ocorre em mulheres negras, naquelas que ainda não engravidaram e em mulheres que possuem condições nas quais resultam em um elevado nível sanguíneo de estrogênio.

Sua etiologia ainda não foi elucidada, mas sabe-se que o mioma origina-se de uma única célula que inicia uma multiplicação desordenada. Deste modo, acredita-se que haja uma causa genética para o surgimento desse tumor. O seu crescimento está diretamente ligado à ação do estrogênio, fato este que explica o seu desenvolvimento durante o período reprodutivo da vida da mulher, a sua ausência anteriormente à puberdade e a sua diminuição de tamanho após a menopausa. Qualquer fator que eleve o nível de estrogênio pode influenciar diretamente no aumento de tamanho do mioma.

Os miomas são classificados de acordo com sua localização no útero. São eles:

Os miomas podem apresentar-se: isoladamente ou em números variados; de tamanhos diversos; podem ser sintomáticos ou assintomáticos. A grande maioria é diminuto e assintomático. Todavia, quando estes levam a manifestações clínicas, estas geralmente se enquadram em uma destas categorias:

A suspeita do diagnóstico é alcançada por meio do histórico da paciente, juntamente com o exame físico feito pelo médico ginecologista. A confirmação é obtida por meio do exame de ultra-sonografia.

Existe um consenso de que o mioma uterino deve ser tratado somente quando causam sintomas significativos. Quando for assintomático, deve ser realizado um acompanhamento regularmente. Dentre as opções de tratamento, existem basicamente três:

Fontes:
https://web.archive.org/web/20120428214107/http://boasaude.uol.com.br:80/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=4860&ReturnCatID=1794
https://web.archive.org/web/20110831052135/http://boasaude.uol.com.br:80/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3719&ReturnCatID=690
http://www.portaldeginecologia.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=31
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?288
http://www.mdsaude.com/2011/01/mioma-uterino-sintomas.html

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