B. F. Skinner e o Behaviorismo

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A discussão sobre os efeitos que sociedade produz nas atitudes do indivíduo é interminável. Muitos acreditam que através do livre-arbítrio é possível superar os fatores externos, sem deixá-los influenciar na tomada de decisões. Já outros acreditam que o meio social tem papel determinante nas atitudes das pessoas, diminuindo sua responsabilidade por seus atos.

Um dos pensadores que entram em evidência quando este tipo de assunto é levantado é o norteamericano Burrhus Frederic Skinner, autor e psicólogo que viveu de 1904 a 1990. O tema mais marcante de sua obra é o behaviorismo radical, teoria bastante influente na prática e pensamento da psicologia até os anos 50.

Com a publicação da obra “The Operational Analysis of Psychological Terms”, no ano de 1945, Skinner questiona o behaviorismo metodológico de orientação positivista. De acordo com o psicólogo, o behaviorismo radical seria uma filosofia da ciência. Esta corrente teve como objetivo buscar a compreensão de questões humanas como cultura, liberdade e comportamento. O modelo utilizado para a análise é o de seleção por consequências, sem a utilização de variáveis que não sejam físicas.

Assim, os seguidores do behaviorismo radical acreditam que para explicar os diferentes universos presentes no comportamento dos seres humanos, há necessidade de embasamento em evidências refutáveis e não somente em especulações abstratas.

Sobre B. F. Skinner

O psicólogo nasceu em Susquehanna, estado da Pensilvânia (E.U.A.) no ano de 1904. Sua criação deu-se em um ambiente disciplinado e rígido. Porém, Skinner tornou-se um estudante fora dos padrões, interessando-se por poesia e filosofia durante os anos de adolescência.

B. F. Skinner acaba se formando na Universidade de Nova York em língua inglesa. Sua carreira foi direcionada para a psicologia apenas na universidade de Harvard, onde iniciou seu primeiro contato com a teoria behaviorista.

Dedicou-se durante anos em atividades que envolviam experiências práticas com animais como pombos e ratos, baseando-se nessas observações para produção de seus livros. Skinner foi criador das caixas de Skinner, nas quais observava animais de laboratório e suas reações a diversos tipos de estímulos. Estes ambientes fechados foram adotados pela indústria farmacêutica, o que causou uma discussão sobre o abuso de animais na fabricação de remédios.

Sua obsessão pela observação do comportamento animal era tamanha que, quando teve uma filha, criou um berço climatizado e, na época, isso deu origem a um boato de que estaria aplicando em sua filha as mesmas experiências que fazia com ratos e pombos.

Skinner começa a dar aulas em Harvard no ano de 1948. Faleceu em 1990.

Fontes:
http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/skinner-428143.shtml?page=3
http://pt.wikipedia.org/wiki/Burrhus_Frederic_Skinner
http://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo_radical

Arquivado em: Psicologia
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