Condicionamento clássico e operante

Psicóloga (CRP 06/178290), graduada pela PUC-SP.
Mestranda em Psicologia Social na mesma instituição.
Pós-graduanda no Instituto Dasein.

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Condicionamento clássico e operante são ideias presentes na Análise do Comportamento por contingências de reforçamento, ou Behaviorismo Radical, área da Psicologia que compreende a existência como conjunto e encadeamento de comportamentos.

Comportamentos são interações entre o sujeito e estimulações do ambiente em que estão inseridos. Podem ser observáveis e encobertos, como por exemplo, respectivamente, movimentos e pensamentos.

A maioria deles pode ser alterada, sob influência do meio, em frequência e magnitude. Este fenômeno se chama condicionamento.

Eis duas de suas formas, separadas por fins didáticos:

Condicionamento clássico ou pavloviano

É o processo pelo qual um estímulo neutro adquire funções similares as de um estímulo incondicionado componentes de um condicionamento reflexo.

Assim, a relação estabelecida é de contiguidade.

Segue uma ilustração:

Uma criança, em sua casa, apresenta o reflexo de salivar ao sentir cheiro de alimentos. Este a ele chega após seu responsável cozinha-lo. Então, ao ouvir o barulho das panelas da cozinha, passa a salivar, condicionado.

Vê-se, portanto, que neste caso, um estímulo está correlacionado a outro.

Condicionamento operante

É o processo pelo qual uma resposta tem sua frequência alterada devido às consequências. Refere-se, portanto, aos comportamentos operantes, ou seja, os estabelecidos quando seguidos de certas consequências.

Segue uma ilustração:

Um rato, na caixa de Skinner, recebe alimento quando pressiona uma barra. Assim, passa a emitir tal comportamento com mais frequência, condicionado pelo que o segue.

Neste caso, um estímulo está correlacionado a suas consequências, contingentes a ele.

Referências bibliográficas:

SKINNER, B. F. Ciência e Comportamento Humano. Brasília: Ed. UnB/ FUNBEC, (1953), 1970

SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, (1974)

Arquivado em: Psicologia
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