Preservativo

Por Nayane Peixoto Soares

Doutora em Ciência Animal (UFG, 2020)
Mestrado em Ciências Veterinárias (UFU, 2013)
Graduação em Ciências Biológicas (UEG, 2010)

Categorias: Saúde, Sexualidade
Ouça este artigo:
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!

O preservativo, também conhecido como camisinha, condom ou camisa-de-vênus, é um método de barreira que previne gravidez, HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, por limitar o contato com o sêmen e entre mucosas durante a relação sexual.

A eficácia desse método é cerca de 80 a 95% para ISTs, como a AIDS, e 98% para gravidez, quando utilizado corretamente em todas as relações sexuais. Sua eficácia pode ser limitada pela data de validade vencida, o armazenamento e a utilização incorreta.

Apesar de ser recente o preservativo de látex tão moderno, sua utilização remonta 1300 a.C. com os egípcios. Já foram feitos à base de linho, intestino e bexiga de animais, peles de peixes e até mesmo borracha.

Atualmente, existem tanto preservativos masculino quanto feminino, vejamos cada um.

Preservativo masculino

Camisinha masculina. Foto: Dragan Milovanovic / Shutterstock.com

O preservativo masculino é um revestimento de látex para o pênis, o qual contém um reservatório para o sêmen na ponta. Ele possui baixo custo e facilidade de acesso, pois pode ser adquirido em qualquer farmácia ou supermercado. Para que o seu uso seja o mais confortável, no mercado existem diversas marcas que utilizam tecnologias diferentes para que a sensibilidade não seja diminuída, além de diversos tamanhos disponíveis que devem ser adequados individualmente ao homem.

A utilização correta consiste nos seguintes passos:

É importante não reutilizar preservativos, evitar o uso sem lubrificação natural ou artificial e se o preservativo estiver quebradiço, derretendo ou com a coloração estranha. Os lubrificantes a base de óleo e as pomadas vaginais miconazol ou econazol danificam o látex, por isso não é segura sua utilização combinada com essas substâncias.

O preservativo não causa impotência e não possui poros nos quais os vírus podem passar. Também não é necessário ou seguro utilizar mais de um preservativo ao mesmo tempo.

Algumas pessoas apresentam alergia ao látex, apesar de incomum. Nesses casos é recomendado o uso do preservativo feminino ou a substituição pelo preservativo masculino de plástico, quando for disponível.

Preservativo feminino

Camisinha feminina. Foto: nito / Shutterstock.com

O preservativo feminino é feito de filme plástico bem fino em forma de bainha. Ele contém um anel na ponta fechada, que é utilizado para inseri-lo na vagina e outro na ponta aberta para mantê-lo em toda a sua extensão. Ele pode causar menor redução da sensibilidade do que o masculino e pode ser colocado até 8 horas antes da relação sexual. Ele é lubrificado interna e externamente.

Os cuidados em relação a validade, o armazenamento e o uso de lubrificantes são os mesmos que aqueles para os masculinos. O modo de utilização consiste em:

Conclusão

A ocorrência de infecções sexualmente transmissíveis traz consequências para a saúde do indivíduo e pode prejudicar a sexualidade e a reprodução. Por isso, o uso do preservativo masculino ou feminino, sozinho ou combinado com outro método contraceptivo, é eficaz para prevenir gravidez indesejada, mas principalmente as ISTs.

Leia mais:

Referências:

BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 4a edição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002.

AVISO LEGAL: As informações disponibilizadas nesta página devem apenas ser utilizadas para fins informacionais, não podendo, jamais, serem utilizadas em substituição a um diagnóstico médico por um profissional habilitado. Os autores deste site se eximem de qualquer responsabilidade legal advinda da má utilização das informações aqui publicadas.
Este artigo foi útil? Considere fazer uma contribuição!