Qualidade de vida no trabalho

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Qualidade de vida no trabalho consiste no acordo entre trabalhador e empregador para que exista um ambiente de trabalho saudável e produtivo. De acordo com alguns filósofos, o termo qualidade de vida não é o mais apropriado para resumir a felicidade dentro do ambiente de trabalho. Assim, a forma mais apropriada seria “vida de qualidade”, no qual as potencialidades do trabalhador poderiam ser aplicadas de acordo com as tarefas em que se sente mais apto a resolver. Assim, utilizando-se da potência do profissional juntamente com a sua felicidade em realizar a tarefa, a qualidade de vida no trabalho seria algo natural.

Mas o que impede a qualidade de vida no trabalho?

O trabalho consiste em uma série de tarefas a serem resolvidas, além do tratamento interpessoal entre o corpo de funcionários, a relação direta com os superiores e a necessidade de cumprir com êxito todas as etapas de um projeto. Ou seja, demanda do ser humano uma ampla capacidade de lidar com diversas situações sem perder o foco.

A partir do momento em que uma destas etapas não é resolvida de maneira satisfatória, a qualidade de vida no trabalho torna-se algo de difícil alcance. A teia complexa para obter êxito em todos estes campos é motivo de análise em diversas esferas profissionais, que vão do psicólogo ao coach.

Um profissional, por exemplo, pode ter excelentes condições técnicas para executar uma tarefa e, no entanto, sua participação na esfera social da empresa ser um completo desastre. Em outro aspecto, um trabalhador pode ser respeitado por outros funcionários, ser exemplar, mas por não se dar bem com um de seus superiores, acabar tornando-se incompleto e infeliz no trabalho.

É possível resolver este problema?

A qualidade de vida no trabalho é uma via de mão dupla. A partir do momento que a companhia não possibilita condições confortáveis para o trabalho de seus funcionários, que vão desde um ambiente limpo, passando por oferecer um plano de saúde e salário compatível com as necessidades do trabalhador, o contratado não se sente hábil a dar a contrapartida na direção da empresa.

Segundo a escala de necessidades de Maslow, a satisfação pessoal no trabalho só poder existir se primeiramente o cidadão tiver as suas necessidades básicas resolvidas, como conforto, alimento, descanso, entre outros aspectos. Assim, cabe à empresa intervir e conversar abertamente com seus contratados no intuito de gerar um crescimento conjunto e produtivo para ambos os lados.

Como fazer?

Ao fornecer condições materiais compatíveis com as necessidades dos trabalhadores, a empresa consegue obter de volta a energia necessária para que se cumpram as tarefas. Notavelmente, uma boa alimentação, segurança, tranquilidade e incentivos geram energia. E é esta energia que a empresa terá de volta da maior parte de seus funcionários. Porém, mesmo companhias que dão todas as possibilidades aos seus trabalhadores, muitas vezes não obtém de volta o resultado esperado. Os seres humanos, obviamente, possuem naturezas complexas e diferentes, então nem todos responderão da mesma forma. Assim, abrir diálogo para verificar quais são os problemas é a melhor forma de contornar essa situação.

Segundo especialistas do segmento, o maior erro dos empregadores, muitas vezes, é tratar os funcionários como números. Mas por que isso ocorre? Inconscientemente, tantos os trabalhadores quanto os donos das empresas sabem aquela velha máxima de que “se você não quer fazer, tem outros que querem”. Neste sentido, a empresa acaba desvalorizando o funcionário e, ao mesmo tempo, perdendo seu próprio valor. Assim, uma maneira de manter o interesse coletivo na direção da produtividade é conhecer bem as qualidades de cada um, ou seja, manter-se sempre à frente da psicologia individual para poder obter o melhor. A observação, a sensibilidade e o carisma muitas vezes são melhores do que cobranças excessivas ou os famosos “puxões de orelha”.

De acordo com pesquisas, empresas que costumam fazer competições entre os funcionários, bonificando os que apresentam melhor desempenho, são as que têm os piores ambientes de trabalho. Isso ocorre no sentido de que a própria execução de qualquer tarefa já implica em uma disputa, mas neste ponto saudável, entre os profissionais. Quando este processo é acirrado pelos superiores, inicia-se um mal-estar coletivo que acaba levando à baixa produtividade. Então, a qualidade de vida no trabalho depende de uma série de fatores a serem estudados entre empregadores e funcionários, buscando os melhores termos de um convívio ao mesmo tempo saudável e produtivo.

Bibliografia:

https://www.economicsdiscussion.net/human-resource-management/quality-of-work-life/quality-of-work-life/32426

https://blog.gympass.com/en/what-is-quality-of-life-at-work-and-how-can-it-be-attained

https://clockify.me/work-life-quality-balance

https://www.scielo.br/j/tes/a/ZhFWJvBVd53gvbLFgcGbKNh

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Arquivado em: Saúde, Trânsito
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