Túbulos Seminíferos

Graduada em Medicina Veterinária (UFMS, 2009)

Este artigo foi útil?
Considere fazer uma contribuição:


Ouça este artigo:

Os túbulos seminíferos, também chamados de tubos seminíferos, localizam-se no testículo, sendo que cada lóbulo testicular é composto por um a quatro destes túbulos que se alojam como novelos dentro de um tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos.

É nos túbulos seminíferos que ocorre a produção dos espermatozóides. Cada testículo possui de 250 a 1000 túbulos que medem aproximadamente 150 a 250 µm de diâmetro e 30-70 centímetros de comprimento cada um, sendo o comprimento combinado dos túbulos de um testículo de aproximadamente 250 metros.

Esses túbulos enovelados iniciam em fundo cego e terminam em curtos tubos denominados por túbulos retos. Estes conectam os túbulos seminíferos com um labirinto de canais anastomosados, revestidos por um epitélio simples pavimentoso ou cubóide, dando origem à rede testicular, localizado em um espessamento da albugínea. Em continuação, aproximadamente 10 a 20 ductos eferentes ligam a rede testicular à porção cefálica do epidídimo.

Os túbulos seminíferos são constituídos por uma parede conhecida como epitélio germinativo ou epitélio seminífero, que é envolta por uma lâmina basal e por uma bainha de tecido conjuntivo formado de algumas camadas de fibroblastos. A camada localizada mais internamente, que se encontra aderida à lâmina basal, é formada por células mióides achatadas e contráteis e que possuem características de células musculares lisas. As denominadas células de Leydig ou células intersticiais ocupam a maior parte do espaço entre os túbulos seminíferos.

Os túbulos seminíferos consistem em dois tipos de células: células de Sertoli e células que constituem a linhagem espermatogênica. Estas últimas estão dispostas em 4 a 8 camadas e sua função é a produção de gametas masculinos (espermatozóides). A de produção de espermatozóide é conhecida como espermatogênese, um processo que inclui divisão celular por mitose e meiose e a diferenciação final em espermatozóide, conhecida como espermiogênese.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubo_seminífero
https://web.archive.org/web/20130409050725/http://www.emc.maricopa.edu:80/faculty/farabee/biobk/biobookglosss.html
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro. Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.

Arquivado em: Sistema Reprodutor
Este artigo foi útil?
Considere fazer uma contribuição: