Conceito de Infância

Por Emanuelle Oliveira
Categorias: Sociologia
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Na antiguidade, os gregos utilizavam palavras ambíguas para classificar qualquer pessoa que estivesse num estágio entre a infância e a velhice, não havendo, portanto, um conceito para designar a infância ou mesmo uma diferenciação nas etapas do seu desenvolvimento. Nessa época não existia restriçoes morais, ocorrendo a prática do infanticídio.

Já na idade média, o comportamento era caracterizado pela infantilidade entre todas as idades. Nesse período, a infância durava até os sete anos de idade, pois a partir daí a criança tem passa a compreender o que os adultos dizem.

Na idade medieval, as crianças são vistas como adultos em miniatura e os adultos, tratando-as sem discriminação e sem pudor. Dessa forma, o desenvolvimento da criança ocorria através das relações que eram estabecidas com os mais velhos. As atitudes dos adultos eram refletidas nas atitudes das crianças.

É só na Idade Moderna, que as crianças passaram a ser vistas como um ser social, assumindo um papel central nas relacões familiares e na sociedade, tornando-se um de respeito, com características e necessidades próprias. É durante o processo de aquisição do conhecimento ela deve ser vista como um ser pleno, cabendo a ação pedagógica reconhecer suas diferenças e construer sua identidade pessoal. Para isso, é preciso pensar em formas ludicas e criativas que possam estimular a criatividade e a imaginação da criança.

É através do lúdico que podemos fazer isso, pois é através da brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesma e o o mundo que faz parte. Brincar caracteriza a educação infantil, afinal é brincando que a criança conhece a si e ao mundo. O brinquedo ajuda na assimilação das regras de convivencia e de comportamento. Outra preocupação que surge na modernidade é com relação aos estágios do desenvolvimento da criança. Tais como:

O desenvolvimento e o processo de aprendizagem estão ligados ao meio social em que a criança vive e tem acesso aos materias culturais. E é na escola que ela que ela vivenciará trocas de experiências e aprendizagem ricas em afetividade e descobertas.

Referências bibliográficas:
CRAIDY, Carmem, KAERECHER0, Gládis E. Educação infantil pra que te quero? Porto Alegre. Artemed, 2001.
POSTMAN, Neil. O Desaparecimento da Infância. Rio de Janeiro. Graphia, 1999.

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