Distensão muscular

Por Juliana Melatti

Graduação em Fisioterapia (Faculdade da Serra Gaúcha, FSG, 2014)

Categorias: Traumatologia
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A distensão ou estiramento muscular caracteriza-se pela lesão de fibras musculares que se submetem a esforços que fazem com que poucas ou muitas fibras musculares sofram ruptura, podendo envolver a ruptura dos vasos sanguíneos, originando assim um hematoma acompanhado por um processo inflamatório. As distensões e estiramentos podem ser classificadas como:

A força tênsil que é exercida sobre o músculo lesionado faz com que ocorra um estiramento excessivo das miofibrilas, sendo mais presente em estruturas musculares mais superficiais e predominantemente os músculos que cruzam duas articulações. Contudo, alguns fatores de risco devem ser levados em consideração quando ocorre a manifestação da disfunção em questão, tais como:

Dentre os sintomas que a disfunção pode apresentar, podem ser citados como mais característicos:

As lesões musculares podem ser classificadas em quatro graus, podendo variar conforme o número de estruturas agredidas e a forma como se apresentam após a lesão:

Para que o diagnóstico seja feito de forma mais precisa, utilizam-se exames de imagem, tais como radiografia, ressonância magnética e ecografia, estabelecendo assim o diagnóstico diferencial para orientar a melhor conduta de tratamento para ser realizada. A exclusão da possibilidade de fratura do segmento a ser avaliado auxilia para que a conduta seja mais enfática no processo de recuperação.

Já o processo cicatricial da estrutura muscular se dá da seguinte forma:

Posterior ao processo cicatricial, é vital que a área de vascularização seja restaurada. A manutenção da circulação da estrutura lesionada proporciona ao tecido maior capacidade funcional, fazendo com que ao longo do tempo a estrutura da cicatriz diminua de tamanho, fazendo com que haja a fusão entre o tecido lesionado e o tecido íntegro, formando assim um septo conectivo, fazendo com que as estruturas possam se reintegrar e retomar a funcionalidade normal.

Bibliografia:

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-36162011000300003

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