Aquedutos Romanos

Mestrado em História (UFJF, 2013)
Graduação em História (UFJF, 2010)

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Aquedutos são galerias subterrâneas ou expostas à superfície que servem para conduzir água. Os mais antigos que se tem conhecimento eram baseados em uma superfície livre com pequena inclinação para favorecer ao escoamento da água. Quase todas as civilizações da antiguidade construíram seus aquedutos, mas foi com os romanos que houve um grande desenvolvimento dos aquedutos. Seu sistema de abastecimento envolvia 11 aquedutos e o maior deles possuía 90 Km de extensão.

Os Aquedutos Romanos refletiam a filosofia romana de objetividade e praticidade. Roma nos deixou volumosas estruturas que tinham a função de conduzir a água pelas cidades. As fontes atestam que os romanos conheciam o sistema de transporte de água por canalização subterrânea e o de aquedutos em arcos suspensos que fora aprendido com os etruscos. A escolha por este modelo se deu pelo preço inferior das obras, já que os materiais necessários eram mais abundantes e baratos.

Para o funcionamento da estrutura, a água era sempre proveniente de locais mais elevados, o que impulsionava a distribuição pelo sistema. A estrutura era construída em formas de arcos capazes de aguentar o peso. Os condutores eram feitos de tijolos e revestidos internamente por cimento, o que costumavam chamar de canalis. A água chegava nas proximidades das cidades e era despejada em reservatórios denominados castellum. Só então o líquido era conduzido por tubos de chumbo ou bronze para a residência dos mais ricos e para as termas. Os romanos necessitavam de muita água para suas atividades e também para o abastecimento domiciliar, das termas e chafarizes. Inicialmente, eles simplesmente captavam água dos mananciais mais próximos, entretanto, com o passar do tempo, eles ficavam poluídos em função do depósito de esgoto sem nenhum tratamento. Assim, abandonava-se o manancial em questão e buscava-se pelo seguinte. Logo, os aquedutos se tornaram fundamentais e essenciais para o cotidiano dos romanos.

Enquanto os ricos recebiam água em suas residências, a população mais pobre só podia retirar água das fontes públicas mediante o pagamento de uma taxa. Os aquedutos que faziam esse abastecimento de água tinham entre 8 e 85 Km de extensão e eram elevados a mais de 60 metros. Entre os aquedutos romanos, pode-se citar os seguintes: Aqua Appia, Anio Vetus, Aqua Marcia, Aqua Tepula, Aqua Iulia, Aqua Virgo, Aqua Alsietina, Anio Novus, Aqua Claudia, Aqua Traiana e Aqua Alexandrina. O primeiro a ser construído entre todos eles foi o de Aqua Appia, feito no ano 312 a.C. por Appius Claudius Caecus. Já o maior de todos foi o aqueduto de Aqua Marcia que possuía 91 Km de extensão.

Fonte:
http://www.labeee.ufsc.br/~luis/ecv5644/aqu.pdfFoto: http://www.italianaware.com/romanaqueductssegovia.html

Arquivado em: Civilização Romana
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