Leônidas da Silva

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Leônidas da Silva, o "Diamante Negro" (Rio de Janeiro, DF 6/9/1913 - Cotia, SP 24/01/2004) foi um jogador de futebol, considerado entre os mais importantes da primeira metade do século XX. Notabilizou-se por defender o São Paulo Futebol Clube e o Clube de Regatas Flamengo, além da seleção nacional, e é frequentemente lembrado pela jogada que se tornou sua assinatura, o "gol de bicicleta".

Órfão de pai ainda criança, é adotado pela família em cuja casa a mãe trabalha como empregada. Aos 14 anos consegue trabalho como ajudante da Light, companhia fornecedora de energia elétrica do Rio de Janeiro, iniciando ao mesmo tempo a carreira futebolística. Ingressa no São Cristóvão, tornando-se profissional aos 16 anos, estreando no clube Sírio-Libanês, a única equipe formada por negros do subúrbio. Já em outro clube carioca, o Bonsucesso, irá jogar em 1931 pela seleção carioca, adquirindo a partir daí fama no meio.

Em 1932, ao disputar a chamada Copa Rio Branco, no Uruguai, faz o primeiro gol de bicicleta, jogada que o imortalizou., além de receber o apelido de "Diamante Negro".

Em 1933 é contratado pelo Peñarol do Uruguai, permanecendo menos de um ano naquele país. Retorna ao Brasil para jogar pelo Vasco da Gama, sendo campeão carioca daquele ano, e ainda participando de sua primeira Copa do Mundo. No ano seguinte, contratado pelo Botafogo, é novamente campeão. Em 1936 finalmente irá para o Flamengo, um dos clubes mais importantes em sua carreira, ganhando o título estadual para o clube em 1939, não sem antes participar mais uma vez da seleção brasileira, representando o país na Copa do Mundo da França de 1938, onde foi considerado o melhor jogador, além de ser o artilheiro, com sete gols, em uma competição em que o Brasil terminou em terceiro lugar.

Na década de 1940, Leônidas é comprado pelo São Paulo Futebol Clube, no que foi a transação mais cara do futebol sul-americano à época, e torna-se o jogador mais famoso do clube durante sua passagem. Ele será o responsável por cinco títulos estaduais do clube paulistano, nas temporadas de 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949.

Leônidas para de jogar em 1951, sendo sua última partida oficial em 1953, no Campeonato Sul-Americano de Veteranos. Busca uma carreira como técnico, não obtendo porém, o sucesso desejado. Torna-se comentarista de futebol, obtendo melhores resultados no novo posto, mas, em 1974, durante uma partida, esquece repentinamente o assunto que estava cobrindo: eram os primeiros sinais da doença de Alzheimer, que o debilita. É internado em uma clínica em 1996, custeada pelo São Paulo, seu antigo clube, vindo a falecer em 2004.

Sua memória, porém, está imortalizada no chocolate que foi criado para homenageá-lo, há mais de 50 anos, o Diamante Negro, e é claro, na sua famosa jogada, a bicicleta.

Bibliografia:
Leônidas da Silva. Disponível em <http://www.algosobre.com.br/biografias/leonidas-da-silva.html>. Acesso em: 20 set. 2011.

Leônidas da Silva. Disponível em <http://educacao.uol.com.br/biografias/leonidas-da-silva.jhtm>. Acesso em: 20 set. 2011.

Arquivado em: Biografias
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