Gametófito

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Por Marília Araújo

Quando o ciclo de vida termina, tem-se como resultado os gametas. Em algumas plantas e algas há a alternância de gerações (geração gametofítica e esporofítica).

O gametófito e o esporófito são estruturas multicelulares originadas a partir das fases haplóide (n) e diplóide (2n), respectivamente. A partir do processo meiótico ocorrido nas estruturas esporofíticas, surgem esporos que germinarão e darão origem aos gametófitos. Sendo que esses esporos podem ou não originar de imediato o vegetal que produzirá as estruturas reprodutivas. Se não originar de imediato, então dará origem primeiramente uma fase filamentosa conhecida por protonema. Na figura abaixo temos a representação esquemática do ciclo reprodutor de uma briófita. É possível observar “E”(esporófito) e “G”(gametófito) e o protonema.

Esquema do ciclo de vida de uma briófita. Ilustração: Kazakova Maryia

O esporófito é sempre muito dependente do gametófito, porém em determinadas classes de Bryophyta o esporófito pode fazer fotossíntese ainda no início do seu desenvolvimento. Apesar disso, estas estruturas esporofíticas nunca são ramificadas, se apresentam complexas e podem se dividir em: pé, seta e cápsula. O pé é responsável pela absorção das substâncias necessárias a continuidade do ciclo, está sempre imerso no tecido do gametófito, como também pode se observar na figura acima.

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