Pepsina

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A digestão é definida como um conjunto de reações químicas que desempenham a função de quebrar macromoléculas adquiridas pela alimentação em moléculas menores assimiláveis pelas células. Essas reações só se tornam possíveis pela ação enzimas, proteínas de ação catalisadora.

Uma dessas enzimas que catalisam reações biológicas é a pepsina. A pepsina é a principal enzima proteolítica ativa no suco gástrico, solução aquosa rica em ácido clorídrico e em enzimas que atuam na digestão de proteínas. É produzida pelas células principais do estômago, por meio de zimógenos, e tem a função de digerir proteínas, através da catalisação da hidrolise dessas moléculas quebrando as ligações peptídicas entre alguns aminoácidos. Os produtos dessa quebra são cadeias de aminoácidos relativamente longas, os oligopeptídeos como peptonas e proteoses.

Embora produzida pelas células parietais, a pepsina é secretada pelas células principais em uma forma inativa, chamada pepsinogênio. Ao entrar em contato com o ácido clorídrico, o pepsinogênio transforma-se na enzima ativa, a pepsina, que, por sua vez, estimula a transformação de mais pesinogênio. O ácido clorídrico torna o conteúdo estomacal fortemente ácido, com um pH ótimo em torno de 2 (acima 3,6, há uma redução expressiva da ação da enzima, acima de 6,0 é inativada), o que favorece a ação da pepsina, enzima que necessita de meio ácido para atuar.

       HCl
Pepsinogênio -------> Pepsina

A pepsina foi estudada pela primeira vez em 1835, depois de retirada de uma parede estomacal, pelo naturalista Theodor Schwann. Essa enzima pode ser extraída do estômago de suínos e bovinos e utilizada pela indústria alimentícia na produção de coagulantes de leite e amaciantes de carne. É aplicada ao tratamento de problemas digestivos, relacionados com a deficiência da secreção gástrica, como uma síntese imprópria de suco gástrico. Na indústria farmacêutica, utiliza-se a pepsina na produção de anti-ulcerativos.

Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pepsina
http://www.infopedia.pt/$pepsina
http://www.afh.bio.br/digest/digest1.asp

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