Civilização Maia

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Ninguém sabe quando nasceu a Civilização Maia e tampouco é fácil definir quem são. Pode-se considerar que apareceu como povo ou povos ao redor de 2500 a.C., e sua melhor época iniciou-se em 900 d. C. e, finaliza no século XVI, antes da chegada a dos espanhóis.

Ruínas de Tikal, Guatemala. Foto: Simon Dannhauer / Shutterstock.com

Ruínas de Tikal, Guatemala. Foto: Simon Dannhauer / Shutterstock.com

Pode dizer-se que os maias não têm uma única origem nem um idioma comum, nem constituíam uma só nação, senão que eram um conglomerado de cidades-estado. A zona que ocuparam abarca distritos dos atuais, México, Honduras, Belize e El Salvador e são produto de emigrações de tribos procedentes do altiplano, todas da mesma família e chegaram à América Central desde o norte.

Os maias desenvolveram um sistema de escritura do qual se conservam alguns códigos como Dresde (que fala de adivinhação e astronomia), Paris (de índole profética), Madri (horóscopos e almanaques) e Grolier (com um calendário completo).

Tinham quatro deuses principais, bacabs, que se identificavam co os quatro pontos cardiais. Edificaram, na selva, notáveis edifícios dos quais restaram as ruínas de Tikal, Chitzén Itzá, Palenque ou Copán. Dedicaram-se à agricultura do algodão, milho e cacau e ao comércio.

Especula-se que desapareceram por suas tensões internas, guerras intestinas, secas tenazes, enfermidades ou discórdias civis pelas diferenças entre os cidadãos e as classes dominantes. Aos espanhóis custou-lhes subjugá-los, sua última fortaleza caiu em 1697 e depois houve revoltas em Yucatán e Chiapas.

Hoje em dia sobrevivem em vários países da América Central cerca de quatro milhões de indígenas que falam algum dos 28 dialetos maias, e constituem uma população campesina, empobrecida e perseguida.

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Versão em espanhol:

Nadie sabe cuándo nació la civilización maya y tampoco es fácil definir quienes son. Puede considerarse que apareció como pueblo o pueblos alrededor de 2500 a.C., su mejor época se inició   en 900 d. C. y, finaliza en el siglo XVI, antes de la llegada de los españoles.

Se puede decir que los mayas no tienen un origen único ni un idioma común, tampoco constituían una sola nación, sino que se trató de un conglomerado de ciudades-estado. La zona que ocuparon abarca distritos de los actuales México, Honduras, Belice y El Salvador y son producto de emigraciones  de tribus procedentes del altiplano, todas de la misma familia y llegaron a Centroamérica desde el norte.

Los mayas desarrollaron un sistema de escritura de los cuales se conservan algunos códices como Dresde (que habla de adivinación y astronomía), París  (de índole profética)  Madrid (horóscopos y almanaques) y Grolier (con un calendario completo).

Tenían cuatro dioses principales, bacabs, que se identificaban con los cuatro puntos cardinales. Edificaron, en la selva, notables edificios de los cuales nos quedan las ruinas de Tikal, Chitzén Itzá, Palenque o Copán. Se dedicaron a la agricultura del algodón, maíz y cacao y al comercio.

Se especula que desaparecieron por sus tensiones internas, guerras intestinas, tenaces sequías, enfermedades o discordias civiles por las diferencias entre los ciudadanos y las clases dominantes. A los españoles les costó doblegarlos, su última fortaleza cayó en 1697 y después hubo revueltas en Yucatán y Chiapas.

Hoy en día sobreviven en varios países de Centroamérica cerca de 4 millones de indígenas que hablan alguno de los 28 dialectos mayas, que constituyen una población campesina, empobrecida y perseguida.

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