Ginecologia

Por Thais Pacievitch
Categorias: Medicina
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Ginecologia é o ramo da medicina que estuda a fisiologia e as patologias do aparelho reprodutor femeninos em situação não gestante. Os médicos especializados na prática ginecológica são os ginecologistas. Sua formação e qualificação, tanto médica como cirúrgica, tem por objetivo o tratamento dos aspectos relacionados com a função reprodutora e sexual das mulheres.

O principal objetivo do exame ginecológico é a avaliação dos órgãos pélvicos internos e externos femeninos: o útero, os ovários, as trompas de falópio, colo do útero, a vagina e os grandes e pequenos lábios. Também são observados sinais de câncer nas mamas. Deste modo, podem ser detectadas infecções nos rins, bexiga, ou do sistema urinário, ou outras situações que podem afetar a saúde global da mulher, bem como tornar viáveis possíveis engravidamentos. Inspeções ginecológicas são recomendadas a partir da maturidade sexual e devem ser mantidas mesmo após a menopausa.

Uma completa inspeção ginecológica pode revelar as seguintes enfermidades: 1- tumores e câncer – um dos principais objetivos destas inspeções é a detecção precoce de câncer de colo de útero. Um exame simples, chamado Papanicolau é feito com este propósito. O ginecologista colhe uma amostra de células das secreções vaginais, estas células são examinadas através de microscópios potentes para a detecção de sinais cancerígenos. Caso sejam encontradas células suspeitas, deve ser realizada uma biópsia para confirmar ou descartar a presença de câncer. O estudo das células deve ser realizado periodicamente, bem como a observação dos ovários, trompas de falópio e útero, visto que o câncer destes órgãos normalmente não tem sintomas (sé em estágios avançados da doença).

2- Cistos ou tumores fibróides. Através da observação da pélvis o médico pode detectá-los (a maior parte destas manifestações não é cancerígena).

3- Tumores mamários. O exame das mamas também pode evidenciá-los.

4- Infecções vaginais: a maioria das infecções vaginais se caracteriza por coceira ou ardência vaginal, odor desagradável ou secreção abundante. Entre as infecções ginecológicas mais freqüentes estão as vaginites (onde ocorre uma secreção amarela ou verde acinzentada com odor desagradável) e as infecções causadas por fungos (candidíase e tricomoníase) apresentam secreção esbranquiçada e densa com forte coceira. O tratamento das vaginites é feito com antibióticos orais, cremes, supositórios vaginais e duchas antibacterianas. Nas infecções causadas por fungos o tratamento é realizado com cremes e supositórios vaginais de antibióticos.

5- Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Exemplos disto são o herpes genital, a gonorreia e a sífilis. Mulheres com herpes genital têm mais chances de abortar e de desenvolver câncer de útero. Por isso é recomendado o estudo citológico para estas mulheres a cada 6 até 12 meses.

6- Doença inflamatória pélvica. Assim é chamada qualquer infecção que afete os órgãos pélvicos femininos. Esta manifestação ocorre, geralmente, pela disseminação de uma infecção bacteriana originada no colo do útero. Os sintomas agudos incluem dor pélvica intensa, febre, calafrios, secreção e hemorragia vaginais.

7- Endometriose. É uma doença importante na qual cada ciclo menstrual repercute sobre o tecido endometrial fora de sua localização habitual dentro da cavidade uterina. Este endométrio pode localizar-se em qualquer órgão pélvico, produzindo dor e hemorragia menstrual abundante. No tratamento pode ser necessária a cirurgia e, durante a época reprodutiva, fármacos como as pílulas anticoncepcionais.

8- Cistitie. É uma infecção da bexiga caracterizada por uma grande necessidade de urinar com freqüência, sensação de ardência ao urinar, cãibras, dores abdominais e alterações na cor da urina (esta se torna turva e com presença de sangue). O tratamento consiste na ministração de antibióticos.

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